Bandidos fazem funcionários de prédio comercial reféns no Rio
Segundo a polícia, grupo seria composto por ex-funcionários de uma agência de turismo
Gabriela Pacheco / R7
Uma operadora de call center e dois porteiros de um edifício no centro do Rio de Janeiro foram mantidos reféns na manhã deste domingo (31) por quatro bandidos armados em uma agência de turismo.
Segundo a polícia, um dos porteiros do prédio número 70 da rua do Passeio, que renderia outro funcionário, tocou a campainha do edifício por volta das 7h. Ao entrar, ele e o colega de trabalho foram abordados por quatro criminosos.
Os bandidos subiram para uma agência de turismo, que funciona no 8º andar, arrombaram a porta do estabelecimento comercial, e fizeram a funcionária Luciana Fernandes e um dos porteiros reféns. O outro funcionário chegou a ficar preso em uma das salas do prédio, mas foi libertado pela polícia mais tarde.
Luciana contou aos PMs que viu os homens suspeitos pelas câmeras do circuito interno do prédio e ligou para a polícia e para o gerente da agência onde trabalha.
Os ladrões apontaram uma arma na cabeça da operadora de call center e pediram todo o dinheiro do estabelecimento comercial. Segundo Luciana, o grupo usava, além de armas, barras de ferro e facas.
Segundo o comandante do Batalhão da Praça da Harmonia (5º BPM), tenente-coronel Amaury Simões, os bandidos explodiram um dos cofres da agência de turismo e abriram mais dois com uma chave-segredo. A polícia suspeita que eles sejam ex-funcionários da agência.
Luciana disse à polícia que a agência funcionava também como loja de câmbio. Ela contou como consegiu escapar do grupo.
- Os bandidos estavam em constante contato com alguém do lado de fora do prédio, por telefone. Quando souberam que a polícia estava nas proximidades, os criminosos decidiram fugir e não se importaram mais em nos manter reféns. Eu fugi para o terraço e pulei para o prédio ao lado e o outro porteiro foi para o térreo chamar a polícia.
Com a chegada dos PMs, os criminosos fugiram, levando uma quantia em dinheiro que ainda não tinha sido contabilizada até as 11h. Policiais do Bope (Batalhão de Operações Policiais Especiais), do Batalhão da Praça Tiradentes (13º BPM) e do 5º BPM fizeram uma varredura com a ajuda de cães farejadores para tentar localizar o grupo. Ninguém foi encontrado.
O caso foi registrado na Delegacia Mem de Sá (5ª DP), no centro da capital fluminense.
Fonte: http://noticias.r7.com
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