O seu navegador é muito antigo :-(

Dica: Troque para um navegador moderno para ter uma melhor experiência no SíndicoNet 😉

Saiba mais ×
Hubert Gebara

Pacto social

Segurança em condomínios não é responsabilidade só da polícia

06/10/14 03:50 - Atualizado há 10 anos
WhatsApp
LinkedIn

Por Hubert Gebara *

A guerra contra a violência e os assaltos tem de ser travada em duas frentes: a policial e a social. A polícia precisa chegar  a tempo e arriscar-se  no confronto com os bandidos. Mas existem também as questões que somente serão resolvidas a longo prazo: pobreza, exclusão social, desemprego, planejamento familiar, educação, novo código penal, sistema penitenciário etc.  

Além da ação policial de efeito imediato, há essa outra frente de luta de efeito mais lento e que depende do chamado pacto social, no momento totalmente esquecido. Sem esse pacto, o crescimento da economia fica mais difícil. A segurança – dentro e fora dos condomínios – também.

Países sem esse misterioso pacto encontram problemas. Nos Estados Unidos há um poderoso acordo não escrito: o sonho americano. É um misto de ideologia, patriotismo, orgulho e preconceito. Sem essa postura, o sentimento coletivo dá lugar à frustração social.

Esta  é uma força maligna de mão dupla: o poder público acha que é muito esperto quando tira tudo o que pode do cidadão. Com razão, este se sente traído e passa a ver no poder público um inimigo.  Rompe-se então o precioso elo.

Também é preciso entender que a vida com segurança total é sonho. Os condomínios não são uma alternativa perfeita, mas representam aquilo que podemos fazer de melhor no estágio atual. E podem ser aperfeiçoados em muito. Melhores critérios no trabalho de admissão de funcionários para os conjuntos residenciais são parte da questão. Treinamento permanente para os já admitidos, também. As empresas de segurança precisam emprestar e disseminar melhor seu know-how de segurança, em eventos realizados em parceria com as administradoras de condomínios.

Não há cabimento para certas falhas, como deixar a fita gravada nas câmaras instaladas ao alcance da mão dos bandidos – e a desatenção dos funcionários. Muito depende também dos próprios condôminos. Há ainda a questão do regulamento interno do condomínio. Quantos o seguem?

(*) Hubert Gebara é vice-presidente de Administração Imobiliária e Condomínios do Secovi-SP (Sindicato da Habitação), presidente eleito da Fiabci/Brasil e diretor do Grupo Hubert.  

 

Matérias recomendadas

Web Stories

Ver mais

Newsletter

Captcha obrigatório

Confirmar e-mail

Uma mensagem de confirmação foi enviada para seu e-mail cadastrado. Acesse sua conta de email e clique no botão para validar o acesso.

Esta é uma medida para termos certeza que ninguém está utilizando seu endereço de email sem o seu conhecimento.
Ao informar os seus dados, você confirma que está de acordo com a Política de Privacidade e com os Termos de Uso do Síndico.
Aviso importante:

O portal SíndicoNet é apenas uma plataforma de aproximação, e não oferece quaisquer garantias, implícitas ou explicitas, sobre os produtos e serviços disponibilizados nesta seção. Assim, o portal SíndicoNet não se responsabiliza, a qualquer título, pelos serviços ou produtos comercializados pelos fornecedores listados nesta seção, sendo sua contratação por conta e risco do usuário, que fica ciente que todos os eventuais danos ou prejuízos, de qualquer natureza, que possam decorrer da contratação/aquisição dos serviços e produtos listados nesta seção são de responsabilidade exclusiva do fornecedor contratado, sem qualquer solidariedade ou subsidiariedade do Portal SíndicoNet.
Para saber mais, acesse nosso Regulamento de Uso.

Não encontrei o que procurava Quero anunciar no SíndicoNet