Papa preso em elevador
Problema de energia elétrica provocou incidente
Papa Francisco fica preso em elevador por 25 minutos
O pontífice explicou que houve um problema de energia elétrica no Vaticano. Ele teve que ser ajudado por bombeiros. O pontífice anunciou, neste domingo (1º), que irá apontar 13 novos cardeais da Igreja no mês que vem, e voltou a falar da Amazônia
O Papa Francisco ficou preso, neste domingo (1º), em um elevador no Vaticano por 25 minutos, informou a Reuters. Ele teve que ser ajudado por bombeiros.
Por causa do incidente, o pontífice acabou se atrasando em cerca de 10 minutos para o pronunciamento semanal na Praça de São Pedro.
"Tenho que pedir desculpas", disse Francisco, sorridente, ao começar o pronunciamento dominical. Ele explicou que houve um problema de energia elétrica no Vaticano e que havia ficado preso no elevador.
"Uma salva de palmas para os bombeiros", disse o Papa à multidão.
No sermão, ele também voltou a falar da Amazônia, que vem registrando queimadas recordes. Ele afirmou que a floresta está "seriamente ameaçada".
Anúncio de cardeais
O pontífice anunciou, neste domingo (1º), que irá elevar ao nível de cardeal, no dia 5 de outubro, 13 membros do clero. Desses, 10 serão "cardeais eleitores" com menos de 80 anos e, portanto, elegíveis para votar em um eventual conclave de escolha de seu sucessor. Não há nenhum brasileiro na lista.
Entre eles alguns estão alguns nomes importantes, como o do padre jesuíta Michael Czerny, subsecretário da seção que cuida dos migrantes no Vaticano; e o arcebispo de Bolonha, Matteo Zuppi, conhecido por sua simplicidade.
Outros nomes são o do bibliotecário do Vaticano, o português José Tolentino de Mendonça (teve ascensão meteórica) e o do arcebispo de Kinshasa, capital da República Democrática do Congo, Ambongo Besungu.
Entre não eleitores, o Papa homenageia Michael Louis Fitzgerald, de 82 anos, que na época do papado de Bento XVI cuidava do diálogo inter-religioso.
Veja lista completa dos que serão elevados ao nível de cardeal
Cardeais eleitores:
- Dom Miguel Angel Ayuso Guixot, espanhol, presidente do Pontifício Conselho para o Diálogo Inter-religioso;
- Dom José Tolentino Medonça, arquivista e bibliotecário Igreja;
- Dom Ignatius Suharyo Hardjoatmodjo, arcebispo de Jakarta, na Indonésia;
- Dom Juan de la Caridad García Rodríguez, arcebispo de San Cristóbal de Havana, em Cuba;
- Dom Fridolin Ambongo Besungu, arcebispo de Kinshasa, na República Democrática do Congo;
- Dom Jean-Claude Höllerich, arcebispo de Luxemburgo;
- Dom Alvaro L. Ramazzini Imeri, arcebispo de Huehuetenamgo, na Guatemala;
- Dom Matteo Zuppi, arcebispo de Bolonha;
- Dom Cristóbal López Romero, arcebispo de Rabat, no Marrocos;
- R.P. Michael Czerny, subsecretário da seção de migrantes do icastério para o Serviço do Desenvolvimento Humano Integral.
Os três cardeais não eleitores foram:
- Dom Michael Louis Fitzgerald, arcebispo emérito de Nepte;
- Dom Mons. Sigitas Tamkevicius, arcebispo emérito de Kaunas, na Lituânia;
- Dom Mons. Eugenio Dal Corso, arcebispo emérito de Benguela, em Angola.
Fonte: https://g1.globo.com