Empresários e profissionais liberais já representam quase metade dos síndicos de SP
Há dois anos eles respondiam por 27% dos comandantes de edifícios paulistanos; 83% possuem curso superior completo, aponta levantamento da Lello
O número de síndicos paulistanos que são empresários ou profissionais liberais cresceu 69% em dois anos, revelando um novo perfil, cada vez mais profissional, da gestão de condomínios residenciais na capital paulista. É o que aponta levantamento da Lello, empresa líder em administração de condomínios no Estado.
Segundo o novo estudo, feito com base em uma amostragem de 1,1 mil prédios administrados pela Lello na cidade, os empresários e profissionais liberais representam atualmente 45,8% dos síndicos, enquanto em 2009 eram 27%.
Outros 22% dos síndicos são empregados de empresas privadas, em sua maioria, executivos. Os aposentados representam 15% do total, enquanto 5% são servidores públicos.
As mulheres representam um terço dos síndicos de São Paulo. Do total de síndicos, 83% possuem curso superior completo, dos quais 11% possuem pós-graduação. Outros 17% possuem o segundo grau completo.
O estudo mostrou, também, que os síndicos entre 30 e 45 anos representam 32% do total, enquanto a faixa etária de 45 a 60 anos responde por 45%. As pessoas com mais de 60 anos representaram 16% da amostra.
“Este perfil de síndico, em sua ampla maioria formado por empresários, profissionais liberais e executivos, é um indicativo da complexidade que é administrar um condomínio nos dias de hoje, com implicações legais nas esferas municipal, estadual e federal. São pessoas economicamente ativas, com iniciativa e experiência em gestão”, afirma Márcia Romão, gerente de Relacionamento com o Cliente da Lello Condomínios
A gerente da Lello aponta que os síndicos, para exercerem a função, devem ter conhecimentos em administração, direito imobiliário, legislação, informática, recursos humanos, engenharia. “Além disso é fundamental que o síndico seja um administrador de conflitos, visando garantir o bem-estar, segurança e o conforto dos moradores”, conclui Márcia.