Perfil Marcio Rachkorsky
Conheça a biografia do advogado que já foi tenente e ama o futebol
Ninguém imagina que aquele rosto barbudo e olhos azuis conhecidos pela comunidade da administração condominial teriam uma história tão ímpar. Pois a vida Marcio Rachkorsky surpreende, sim.
A chegada à área condominial foi prematura, aos 13 anos, como office boy de uma imobiliária. Como caçula de uma família de cinco irmãos, e com o pai já falecido, a vontade de trabalhar para colaborar em casa, como os outros irmãos, se fez presente. Ficou na mesma empresa até completar 30 anos, quando saiu para fundar seu próprio escritório.
Nesses 17 anos, Marcio se formou em Direito pela PUC-SP e também serviu ao exército, o que enriqueceu sua visão de mundo, e principalmente, dos rincões do Brasil. Passou um período no Mato Grosso, na fronteira, como tenente.
Eu comandava um batalhão de 90 soldados que, entre outras funções, consertavam estradas e faziam pequenas pontes de madeira, além de oferecer atendimento médico para a população. Foi um dos melhores períodos da minha vida.
Desligou-se do exército dois anos depois, quando teve que escolher entre as Forças Armadas e a faculdade de Direito. Voltou para a PUC com a certeza que continuaria colaborando como advogado. Voltou ao seu antigo trabalho, com cada vez mais vontade de atuar com a causa condominial.
E foi nesse antigo escritório que começou uma grande vertente da carreira de Rachkorsky: a vida pública.
Chegou um e-mail na administradora com várias perguntas para serem respondidas. Esse acabou sendo meu primeiro contato com um produtor do Fantástico, o Fernando Lupo.
Depois desse e-mail, vieram vários outros contatos, que culminaram com a primeira série “Chama o síndico” exibido no Fantástico, no começo dos anos 2000. Depois de algumas temporadas em rede nacional, o quadro de Marcio agora é fixo, e semanal, no SPTV, telejornal local que trata dos problemas de São Paulo, e se chama “Meu condomínio tem solução”.
A oportunidade de trabalhar na maior emissora do país anima muito Marcio. “Meu sonho é ter um programa que fale dos problemas dos condomínios e da nossa cidade”, conta. Ele também tem um programa ao vivo na rádio paulista CBN. Seus conselhos e opiniões sobre a vida em condomínio estão no boletim “Condomínio Legal”, além de ter uma coluna a cada duas semanas no caderno de Imóveis do jornal “Folha de S.Paulo”. Ele também é colunista e consultor do portal SíndicoNet.
Essas aparições públicas servem para Marcio exercitar outro lado de sua personalidade, que não o de advogado.
Acho que o jornalismo tem tudo a ver comigo. Essa coisa de cidadania, de informar a população sobre os seus direitos, de mostrar o que está certo ou errado faz bem para todos. Sou muito briguento pelos direitos do consumidor.
E o dinamismo do jornalismo está realmente presente na vida de Marcio, que em uma semana pode fazer cinco assembleias em cinco cidades diferentes, além de sempre participar de palestras, administrar suas aparições na TV e rádio, e de tocar a vida no seu escritório – que hoje está outras três cidades além de São Paulo, e que empregam mais de 40 pessoas.
Para sair do escritório de uma pessoa só para o tamanho que a empresa tem hoje, Marcio diz que trabalhou bastante, mas que também teve sorte em encontrar ótimos colaboradores – e que há espaço para melhorar o seu perfil de administrador. “Gostaria de ter mais organização, metodologia e procedimentos. Sou advogado e virei um administrador sem querer”, afirma.
Seu escritório, aliás, é um local onde ele gosta de tentar implantar mudanças. “Sou uma pessoa despojada, e gosto de refletir isso no meu trabalho. Por isso, quando um advogado não tem audiência, ele não precisa trabalhar de terno e gravata. Também acho bacana uma jornada de trabalho com horários flexíveis”. Os advogados, porém, ainda sentem dificuldade com o ambiente menos formal.
Mesmo com a vida corrida – ele chega a fazer 200 assembleias por ano-, Marcio não abre mão de qualidade de vida: nada duas vezes por semana, pelo menos. E também duas vezes por semana apara a barba mais conhecida do mundo condominial no barbeiro mais antigo de São Paulo, no bairro de Perdizes.
Apesar do grande volume de tarefas, Marcio não se considera workaholic. “Gosto muito do meu trabalho, mas sempre soube separar um tempo para mim, para os meus filhos, e para o Corinthians”, conta.
Ação Social
Marcio acredita que se pode fazer muito pelo próximo, basta querer. “Eu já dei aulas, como voluntário, e estou sempre em contato com várias entidades. Também adoto financeiramente uma criança”.
Além disso, o advogado acredita no exercício diário da humildade. “É uma coisa que eu passo diariamente para os meus filhos, faço questão. Não adianta contribuir de outras maneiras, fazendo voluntariado e não tratar bem que está no seu convívio, tratar mal o porteiro ou a empregada, por exemplo”.
Coluna
Acesse aqui a coluna de Marcio Rachkorsky no SíndicoNet
Nota:
A coluna “De olho do mercado” se refere a informes publicitários.
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