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Convivência

Pets sozinhos em casa: cuidados para convivência em condomínio

Saiba como deixar seus pets sozinhos em casa com segurança e entretenimento, e, de quebra, garantir a boa convivência com vizinhos

10/07/23 06:14 - Atualizado há 1 ano
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Cachorro deitado em uma cama de casal aparentando estar triste e sozinho
Tutores podem preparar a casa e o pet para amenizar momentos de ausência prolongada
unplash

Ter um pet em casa é pura diversão, mas é preciso lembrar que eles precisam de cuidado, principalmente se você mora em um apartamento e se ele fica sozinho durante boa parte do dia.

E isso vale para cachorros, gatos, pássaros, hamsters e até mesmo peixes. Pois, pets sozinhos em casa por muito tempo podem se sentir abandonados e desenvolver ansiedade. Essa situação pode gerar problemas de saúde, latidos, portas arranhadas e até mesmo acidentes domésticos.

Sabendo que isso é tudo o que você menos deseja que aconteça com seu bichinho, abaixo separamos os cuidados necessários para a boa convivência deles em condomínio caso ele costume ficar muito tempo sozinho em casa. Confira!

Quais são os riscos de deixar os pets sozinhos em casa por muito tempo?

Como falamos acima, os animais de estimação podem desenvolver vários problemas, desde ansiedade, problemas de saúde e até mesmo uma agitação extrema para chamar atenção.

Desse modo, é necessário conhecer bem seu pet para notar comportamentos não habituais. Por exemplo, um peixe, não se manifesta como os cachorros que latem ou roem o sofá, mas ele pode deixar de se alimentar e desenvolver outros problemas.

Abaixo separamos os principais riscos para você prestar atenção e revertê-los antes de sair de casa.

1 - Ansiedade de separação

A ansiedade de separação é um problema comum entre os animais, pois eles sabem quando vão passar um tempo sozinhos. Dessa forma, eles podem ter sentimentos negativos e ficam em um constante estado de estresse.

E, esse quadro pode ser a porta de entrada para o desenvolvimento de problemas físicos. Assim, antes de sair de casa não se despeça do seu bichinho. Aja naturalmente e saia sem muito drama para ele não perceber que vai ficar sozinho em casa.

2 - Estresse

O estresse é um sentimento natural tanto dos humanos quanto dos animais que os faz agir em momentos de perigo ou situações desagradáveis. Assim, o corpo libera uma série de substâncias que os deixam em alerta.

Desse modo, quando as situações de estresse se tornam crônicas, o corpo começa a sentir e os animais (incluindo os humanos) estão propensos a doenças variadas e comportamentos extremos.

Nesse sentido, é necessário observar se seu pet fica estressado quando fica sozinho e tomar as providências para aliviar a situação.

3 - Surgimento de doenças

Além da ansiedade e do estresse, ficar sozinho pode acarretar em doenças de pele, renais, hepáticas, intestinais e outros. Pois, quando os pets ficam sós, eles podem parar de comer, segurar as necessidades físicas, criar um hábito de lamber ou coçar uma parte do corpo e por aí vai.

Isso, sem contar com os possíveis acidentes domésticos que podem acontecer. Desse modo, uma opção, além de observar os comportamentos, é olhar se ele comeu, se fez xixi e cocô e observar o corpo e a casinha do seu amigo.

4 - Perturbação dos vizinhos

Como falamos, os pets, quando sozinhos, podem reagir de muitas formas e uma delas é latir, miar ou cantar e, isso pode perturbar os vizinhos, o que gera um problema de convivência na sua comunidade.

Dessa forma, pergunte aos seus vizinhos se eles se sentem incomodados, peça desculpas e faça algo para acalmar seu animal de estimação.

5 - Acidentes

Sim, os pets podem sofrer acidentes quando estão sozinhos em casa. É o mesmo pensamento para crianças sozinhas, pois ambos podem mexer em algum item cortante, pular de um lugar alto, ficar preso, comer um alimento tóxico e se asfixiar em algum cobertor ou roupa no chão.

Assim, para reverter essa situação é necessário rever o que fica ao alcance do pet e não deixá-los muito tempo sozinhos, sem supervisão.

5 passos de como preparar o ambiente para garantir a segurança do seu animal

Agora que você sabe dos riscos, veja abaixo como preparar a sua casa para deixar seu pet sozinho por um intervalo de horas, sem problemas!

  1. O primeiro passo para deixar seu pet sozinho é garantir a segurança dele. Ou seja, coloque travas nas portas e gavetas, tela nas janelas e sacada, guarde os objetos cortantes, dobre as cobertas, não deixe roupas no chão e não deixe nada tóxico ao alcance e vista do animal;
  2. O segundo passo é enriquecer o ambiente com itens que o entretenham, assim, deixe brinquedos à vista e em um local que ele tenha acesso. Ofereça também vários tipos de brinquedos como mordedores, bolinhas, cordas e bichos de pelúcia. Pense também em atividade de distração para o animal brincar durante o tempo;
  3. Já o terceiro passo é deixar objetos com o seu cheiro próximo à casinha dele. Ou seja, coloque uma camisa usada próximo à cama dele, deixe o perfume perpassar pela sala e passe seu perfume, de forma leve, nos bichinhos de pelúcia do seu pet;
  4. O quarto passo é evitar se despedir, pois despedidas longas e dramáticas podem deixar seu pet ansioso e ele pode passar a encarar esse momento como negativo, trazendo à tona episódios de estresse. Dessa forma, saia sem rodeios;
  5. Deixe comida e água disponíveis para que seu pet se sinta à vontade para comer e se hidratar quando sentir necessidade. Uma boa dica é sempre dar um petisco quando for sair para ele associar o momento como uma experiência positiva.

Como monitorar o comportamento do pet durante a ausência do tutor?

Uma das opções para saber o que o seu pet faz nos momentos em que fica sozinho e como ele se comporta é monitorá-lo. Existem no mercado dispositivos como câmeras com apps de monitoramento para instalar dentro do apartamento, inclusive com som pelo qual é possível se comunicar com o bichinho.

Assim, tendo esse tipo de recurso em mãos fica mais fácil checar e verificar se ele está bem, seguro e se não está fazendo bagunça!

Vale lembrar que a falta de monitoramento é como contar com a sorte, ainda mais se seu pet fica longos períodos de tempo sozinho. Além disso, essa tecnologia é uma excelente opção quando você vai viajar.

Dessa forma, você pode acompanhá-lo de longe, pedir a um amigo para visitá-lo, repor a água e comida, brincar por um tempo com ele, e também contratar um serviço de petsitter ou dogwalker, se seu pet for cachorro, para ele passear e sair um pouco de casa.

Quais cuidados devo tomar para que o meu pet fique tranquilo e não incomode os vizinhos?

Há algumas medidas que podem ser tomadas nesses casos, como:

  • Passeie com seu pet, principalmente se ele for cachorro, antes de sair de casa. Pois, mesmo que seja para ele fazer as necessidades físicas, passear faz bem para rebater a ansiedade de separação.
  • Compre brinquedos para entretê-lo. Como falamos acima, aposte em vários modelos para garantir a diversão do seu amigo. Há alguns itens com reservatórios de ração que são ótimos para entreter.
  • Esconda comida e snacks pela casa. Faça uma brincadeira de esconde-esconde com seu pet. Ou seja, deixe ração e petiscos espalhados pela casa como forma de entretenimento e distração.
  • Prepare seu pet para ficar sozinho. Faça um treinamento ficando um intervalo de tempo ausente de casa e, a cada semana, vá aumentando o período fora. Fazendo isso de forma gradual, o animal sente menos a separação e tem menos probabilidade de desenvolver doenças.
  • Contrate um dogwalker para o seu cachorro, principalmente se ele for muito ativo. Desse modo, marque com o profissional de fazer o passeio no horário que você não está em casa para ele se distrair durante o tempo sozinho.

Existem leis que obrigam os condomínios a denunciarem maus-tratos com animais?

Sim, até porque maus-tratos não são apenas atos como abandonar, bater ou machucar um animal. De acordo com as leis, sejam federais, estaduais ou municipais, se os donos deixam os pets muito tempo sozinhos e eles apresentam sinais claros de solidão e abandono, é considerado maus-tratos.

E se isso acontece no condomínio, é dever do síndico ou dos vizinhos denunciarem.

No estado de São Paulo, por exemplo, há lei Nº 17.477 que obriga os condomínios, perante a justiça, a denunciarem casos de maus-tratos aos animais que vivem dentro do empreendimento - mesmo síndicos ou administradoras não sendo os tutores dos pets.

Ou seja, tanto condomínios residenciais como comerciais, devem comunicar às autoridades sobre maus-tratos que acontecem dentro dos condomínios ou eles também serão julgados, caso a situação vá à justiça.

Assim, leis como essa de São Paulo preveem multa em caso de inércia ou omissão por parte do síndico ou administrador. O único ponto fraco das legislações é que não há sanções para quem não denuncia e isso enfraquece as formas de punição por omissão.

Dessa forma, em SP, caso ocorra casos de maus tratos em condomínios, os administradores devem comunicar a situação aos órgãos de segurança pública em até 24 horas após o ocorrido. Lembrando que a denúncia pode ser feita pelo portal da Delegacia Eletrônica de Proteção Animal (DEPA), ou em qualquer Delegacia da Polícia Civil do Estado de São Paulo.

Cabe também a administração dos condomínios, de acordo com as leis de proteção aos animais, fixar informativos nas áreas comuns e alertar condôminos que estão desrespeitando as legislações.

Portanto, ter um animal de estimação em casa ou apartamento requer cuidados. Não só com alimentação e bem-estar, mas com carinho e companhia também. Desse modo, se você tem pets sozinhos em casa, repense o ambiente e siga as dicas acima para oferecer segurança ao seu amigo.

Gostou do conteúdo? Clique aqui e saiba tudo sobre pets em condomínio e a caderneta de vacinação. Nosso especialista explica se o síndico pode exigir dos condôminos tutores a apresentação periódica do documento dos animais do condomínio.

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