Placas solares
Conta de luz de prédio em Brasília cai mais de R$ 2 mil
Moradores de prédio da 203 Sul economizam R$ 2 mil por mês depois de instalar placas de energia solar
Conta de luz do condomínio caiu de R$ 2,4 mil para R$ 300 por mês. Ainda em fevereiro, excedente deve ser distribuído entre apartamentos, barateando gastos com energia
Um condomínio na 203 Sul, em Brasília, conseguiu reduzir em mais de R$ 2 mil a conta de energia. Os gastos, que eram de cerca de R$ 2,4 mil com as áreas comuns, ficaram em R$ 300 por mês.
A economia se deve a instalação de placas solares no telhado do prédio, um ano atrás. Ao todo, são 72 painéis que produzem energia.
Segundo o síndico, Geová Parente Farias, ainda neste mês de fevereiro, a energia excedente começará a ser distribuída para os 72 apartamentos, onde moram 250 pessoas – o que vai deixar a conta de luz individual mais barata. "O prédio tem 8.090 kw/h a compensar, o suficiente para gerar energia por três meses para o bloco", explica.
"Os moradores receberão na conta de luz um crédito proveniente da produção. Tudo isso é feito de acordo com as normas da Aneel, de acordo com a legislação, e aprovado pela CEB", diz o síndico.
O sistema foi instalado com autorização da Companhia Energética de Brasília (Ceb). Para colocar as placas nos melhores locais, foi usada uma projeção – feita por um software com certificação digital – que verificou a incidência de sol no prédio.
A empresa contratada instalou os painéis onde há mais sol, durante todo o dia. O custo para o condomínio foi de R$ 100 mil, financiados em cinco anos.
"É algo fantástico não só para condomínio mas para o meio ambiente. Afinal de contas, o sol é gratuito. E não deixa de ser um grande investimento", diz o síndico.
Murilo Vidigal, engenheiro e dono da empresa de placas solares, morou no prédio entre 2016 e 2018 e foi quem ofereceu a solução para os ex-vizinhos. Ele defende a chamada energia limpa.
"É uma energia de qualidade melhor e que proporciona uma grande economia de energia utilizando um sistema que funciona por cerca de 25 anos", diz Murilo.
Fonte: https://g1.globo.com