Plano de Negócios para síndicos profissionais: Como montar
Empreender na sindicatura requer estrutura. Um Plano de Negócios para síndicos profissionais permite que o negócio se mantenha organizado. Veja como montar
O Plano de Negócios com certeza é uma excelente ferramenta para o empreendedor que deseja investir como síndico profissional, podendo até mesmo servir de orientador e manutenção em um empreendimento já implantado.
O futuro síndico profissional empreendedor deve verificar a viabilidade do seu negócio, calculando todos os riscos e as possibilidades de fracasso, para não ficar exposto a adversidades.
Existem diversas ferramentas no mercado, mas na prática são utilizados o Business Model Canvas e o Plano de Negócios.
No segmento condominial, ocorrem mudanças muito rápidas, sejam políticas internas, jurídicas, culturais, demográficas e outras que influenciam diretamente no condomínio e impactam na administração.
Por isso o síndico empreendedor deve manter seu negócio atualizado, e para que não cometa erros nesse processo diário, o Plano de Negócios é essencial.
O Plano de Negócios contém diretrizes que o síndico empreendedor deve seguir ao iniciar seu negócio de síndico profissional, junto aos procedimentos necessários.
Ele é responsável por apontar pontos positivos e o que deve ser evitado para não cometer erros na pratica, trazendo, assim, vantagens competitivas ao empreendimento.
O síndico profissional empreendedor que utiliza o Plano de Negócios consegue aumentar a taxa de acerto nas decisões tomadas no dia a dia.
O Plano de Negócios possui 10 itens principais em sua estrutura, sendo eles:
- Capa
- Sumário
- Sumário Executivo
- Descrição da Empresa
- Produtos e Serviços,
- Mercado e Competidores
- Marketing e Vendas
- Análise Estratégica
- Plano Financeiro
- Anexos.
Vamos explicar cada uma delas, vamos lá:
1. Capa
A primeira parte do Plano de Negócios deve ser a capa. É nesta parte em que se encontram os detalhes primários da empresa, tais como o nome da empresa, endereço, etc..
2. Análise de mercado
Aqui entram as pesquisas para entender o mercado, a concorrência e o seu posicionamento.
3. Descrição da Empresa
Na descrição da empresa, deverá conter a história e estrutura da empresa, as informações básicas, forma jurídica (LTDA., EIRELI, MEI, SA, etc), descrição do empreendimento, local de atividade, área de atuação, margem de crescimento e a situação atual.
4. Produtos e Serviços
O empreendedor deve apresentar de forma clara o produto/serviço oferecido pela empresa, bem como as características técnicas e produtivas.
5. Plano de Marketing
Essa etapa é essencial para compreender e explorar possibilidades de divulgação do negócio, do produto ou serviço.
6. Plano Operacional
Aqui você determina, na prática, como será a operação do negócio.
7. Plano financeiro
É necessário que a empresa mantenha o hábito de criar indicadores para controlar suas finanças e analisar se os objetivos estão sendo alcançados.
8. Simulação de cenários
Esta etapa é importante para construir simulações e projetar respostas a diferentes situações, a fim de visualizar na prática o que vai ocorrer com a empresa em variados cenários
9. Análise estratégica
Aqui é preciso adotar uma ferramenta de análise, como a Análise SWOT, que significam forças, fraquezas, oportunidades e ameaças.
10. Definição de métricas
Por fim, após a definição de todas as ações estratégicas, é necessário definir métricas que irão avaliar se os objetivos foram atingidos ou não. Isso reflete diretamente no sucesso ou fracasso da empresa.
Fica evidente que o Plano de Negócios para quem quer se tonar um síndico profissional e abrir seu próprio negócio é essencial para o início de um sonho. Utilizá-lo vai auxiliar na tomada de decisões diante de eventuais problemas ou até mesmo oportunidades.
É claro que utilizar o Plano de Negócios não é uma tarefa difícil, e sim algo fácil e indispensável, isso já sabemos.
Seguindo o Plano de Negócios apresentado, os futuros síndicos empreendedores conseguirão avaliar a viabilidade do seu empreendimento e visualizar o potencial do negócio e quanto irão lucrar caso invistam ali o seu capital.
(*) Leandro Souza é escritor, advogado e administrador. Atua no seguimento condominial há 16 anos; é Membro da Comissão de Direito Condominial da OAB/RJ e Comissão Profissional de Gestão de Edificações do CRA/RJ.