SP: Detalhes de suposto homicídio de jovem intrigam policiais
segunda-feira, 10 de julho de 2023
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[Atualização - 10/07/2023] Jovem de 21 anos sofre morte misteriosa em São Paulo; amiga fala pela primeira vez
Dalliene, mineira, se mudou para a capital paulista em busca de um sonho e acabou morta
Dalliene, de 21 anos, se mudou de Minas Gerais para São Paulo em busca do seu sonho de se tornar modelo. Todavia, ela teve sua vida interrompida repentinamente, e foi encontrada morta dentro da sua própria casa. A polícia tenta entender porque o apartamento estava trancado pelo lado de dentro, e também não foram encontrados sinais de luta corporal. A amiga de Dalliene, que morava com ela no local, fala pela primeira vez sobre o caso nesta reportagem exclusiva.
[05/07/2023] Jovem encontrada morta confiava deixar o apartamento destrancado, diz mãe
A Polícia Civil de São Paulo segue investigando o assassinato da jovem Dalliene de Cassia Brito Pereira, de 21 anos, registrado no início do mês, em Santo Amaro, na zona sul da capital. De acordo com a família da vítima, era comum que ela deixasse o apartamento aberto. "Minha filha confiava em deixar a chave na porta da frente, debaixo do tapete ou o apartamento destrancado", disse ao Estadão a mãe da jovem, Valéria Fátima Alves de Brito, de 46 anos.
Ao chegar ao local na manhã do sábado, a colega de apartamento estranhou que o apartamento estivesse trancado por dentro, o que não era comum. O zelador e a polícia arrombaram a porta e encontraram a vítima morta no local. Valéria foi informada da morte às 8h23 daquele dia. "Quando atendi o celular, só ouvia a voz de uma moça chorando e logo um policial pegou o telefone e disse: 'Sua filha veio a óbito'", conta. "Naquela hora eu desmontei."
A mãe de Dalliene acredita que o ponto mais importante em torno da morte da filha é a chave do apartamento, que era compartilhada com a amiga que também morava no local. Segundo conta, as duas tinham o combinado de só trancarem o apartamento quando saíssem juntas e, deixavam a chave debaixo de um tapete. Quando uma delas ficava em casa e a outra saía, a porta ficava destrancada.
"Nunca achei isso certo (apartamento destrancado) e sempre me preocupava, mas ela confiava", diz Valéria. "Não temos nenhuma informação sobre o andamento das investigações, mas temos muita confiança no trabalho da polícia", acrescenta a mãe.
Segundo ela, parentes que residem na capital paulista acompanham o caso de perto junto a DHPP (Departamento Estadual de Homicídios e de Proteção à Pessoa da Polícia Civil de São Paulo). "Queremos respostas. Nossa busca é pelo esclarecimento dos fatos e que a Justiça seja feita por Dallliene", diz.
Dalliene foi encontrada morta sobre a cama, sem roupas e com um travesseiro sobre o rosto. A morte foi registrada como homicídio por asfixia pela Polícia Civil. No apartamento, não havia sinais de luta. Segundo informações concedidas à polícia, vizinhos teriam ouvido barulhos da cama rangendo e pedido de socorro.
Vítima morava em SP pela segunda vez e sonhava com vida fora do País
A jovem foi sepultada no final da manhã desta terça-feira, 4, em Uberaba (MG) sob grande comoção. Era a segunda vez que morava na capital paulista onde decidiu buscar novas oportunidades de trabalho. "O maior sonho era sair do País", lembra a mãe. Para isso, ela fazia curso de oratória e de conversação em inglês.
Antes da pandemia, a jovem morou pela primeira vez na cidade para trabalhar como modelo, mas desistiu da profissão por conta das exigências. Durante a pandemia, voltou para a sua cidade natal para ficar com a família e começou a cursar Administração de Empresas.
Em janeiro deste ano, retornou a São Paulo para estagiar no setor administrativo de uma empresa onde vinha se destacando pelo esforço e dedicação. "Ela estava muito feliz devido ao seu bom desempenho e crescendo profissionalmente", diz Valéria.
A mãe diz que seu consolo são os momentos vividos ao lado da caçula de três filhos. "Ela era uma menina abençoada de corpo e alma. Muito educada, cheia de sonhos", lembra. As duas falavam-se todos os dias, por mensagem de aplicativo. No dia da morte da filha, Valéria recebeu o tradicional "Bom dia" e, à tarde, um "Oi Mãe". "Senti que ela queria me contar algo, mas não disse mais nada."
À noite, Valéria ainda mandou um vídeo para a filha que levava uma mensagem de que o coração é um radar que quando sente algo de errado, ele dá sinais. "Ali, ela não me respondeu mais", lamenta.
Valéria afirma que se sente muito acolhida pelas inúmeras mensagens de solidariedade que tem recebido "Isso que está me fortalecendo. Ainda há muita bondade no ser humano."
[05/07/2023] Veja últimos momentos de ex-modelo encontrada na cama nua e morta
Jovem de 21 anos encontrada nua na cama teria sido morta por sufocamento com travesseiro; apartamento na zona sul estava trancado por dentro
Horas antes de ser encontrada morta, nua e com um travesseiro sobre o rosto, no apartamento em que morava na zona sul da capital paulista, a ex-modelo Dalliene de Cássia Brito Pereira, de 21 anos, comprou cigarro e trocou mensagens no celular.
As circunstâncias do crime, assim como sua autoria, têm deixado a Polícia Civil de São Paulo intrigada até o momento.
Câmeras de monitoramento do prédio e de um posto de combustíveis registraram os últimos momentos em que a jovem esteve na rua com vida (assista abaixo).
Dalliene foi a um happy hour com uma colega, após o fim do expediente de trabalho, na sexta-feira (30/6). Ela chegou ao prédio onde morava, em Santo Amaro, às 21h10. Enquanto o elevador sobe, até o 9º andar, a jovem não para de trocar mensagens no celular.
Exatos 33 minutos depois, ela vai até um posto de combustíveis, ao lado do edifício. Sempre com o olho fixo no celular, lendo e respondendo mensagens, Dalliene compra um maço de cigarros. Quando sai da loja, ela se despede de frentistas do posto, que respondem à saudação.
Durante a madrugada de sábado (1º/7), a ex-modelo mandou mensagens para um irmão e também para a amiga com quem dividia o apartamento, Brunna Ysabelle Gondim Faria, de 22 anos.
Amiga de infância da vítima, Brunna estava em uma boate e recebeu as mensagens de Dalliene quando voltava para casa em um carro de aplicativo. Ela passou a morar com a vítima em fevereiro deste ano.
Amiga vai ao posto
A mesma câmera que registrou Dalliene comprando cigarro captou Brunna comprando um pão de queijo, às 5h38 de sábado.
Ela retornou à loja de conveniência às 5h47 e pediu o celular da atendente emprestado. À polícia Brunna alegou que seu telefone não estava fazendo ligações e que Dalliene não havia respondido suas mensagens nem atendido à porta do apartamento.
Por fim, ela ligou para o zelador do prédio e falou sobre a situação. Brunna disse, em depoimento à polícia, não ter uma cópia da chave do imóvel, que ficava, segundo ela, com a porta aberta, quando ambas as amigas estavam ausentes.
Na madrugada de sábado, a porta estava trancada, pela parte de dentro. Por isso, ela foi arrombada pelo zelador acionado por Brunna. A ação foi acompanhada por policiais militares, que foram chamados também pela amiga da vítima.
A ex-modelo foi encontrada sozinha, morta sobre a cama, sem roupas e com um travesseiro sobre o rosto. Minutos antes, vizinhos e Brunna afirmam terem ouvido sons da cama da vítima rangendo.
O caso foi registrado como homicídio qualificado por asfixia, e a investigação é acompanhada pessoalmente por Ivalda Aleixo, diretora do Departamento de Homicídios e de Proteção à Pessoa (DHPP).
Telefonema da polícia
A mãe de Dalliene afirmou ao Metrópoles que recebeu um telefonema da Polícia Civil de São Paulo, por volta das 8h20 de sábado, comunicando a morte da filha.
Valéria havia recebido uma mensagem de Dalliene no dia anterior, na qual a filha mandava um “oi”.
“Senti que ela queria me falar alguma coisa, mas não falou. Não mandou mais nada depois disso. Por volta de 3h [de sábado], ela mandou mensagem pro irmão, um meme carinhoso e uma música”, relembra a mãe da vítima.
Dalliene era modelo em Minas Gerais e, de acordo com a mãe dela, mudou-se para a capital paulista, em janeiro de 2022, com o intuito de conseguir mais oportunidades para a carreira.
“Mas em São Paulo ela descobriu que não queria mais ser modelo, porque ela não queria ficar fazendo dieta, sofrendo para emagrecer. Aí, ela começou a estudar administração e conseguiu um emprego em outra área”, explicou Valéria.
A ex-modelo foi contratada como recrutadora de uma empresa de aplicativo de vendas, na qual já havia sido promovida. Por causa disso, teria conseguido comprar o apartamento em Santo Amaro, ainda de acordo com a mãe dela, para onde se mudou nove meses após chegar a São Paulo.
Dalliene foi sepultada no cemitério Memorial Parque de Uberaba, cidade mineira onde nasceu e cresceu. Além dos pais, ela deixa quatro irmãos.
[03/07/2023] Detalhes estranhos no caso da jovem encontrada morta em seu apartamento na Zona Sul de SP
Entre as novas informações sobre o caso, está a de que o prédio não possuía porteiro e só podia ser acessado através de reconhecimento facial
Dalienne de Cássio Brito Pereira, de 22 anos, foi encontrada morta no condomínio em que morava, na Zona Sul de São Paulo. A jovem, que estava nua e com um travesseiro sobre o rosto, morava num edifício que não possui porteiro.
De acordo com a Polícia Civil de São Paulo, o condomínio só poderia ser acessado por pessoas com a biometria ou reconhecimento facial cadastrados no sistema de fechadura.
Dalienne, que trabalhava como recrutadora, morava no 9º andar do prédio e havia seguido sua rotina semanal ao chegar em casa do trabalho por volta das 21h, na sexta-feira (30). Foi Brunna Ysabelle Gondim Faria, sua colega de quarto de 22 anos, quem a achou, já sem vida. A suspeita é de que o caso seja um homicídio qualificado por asfixia.
Um vizinho de apartamento chegou a escutar pedidos de socorro vindos da residência de Dalienne e a frase “me solta”, além de rangidos da cama, que foram gravados através de áudio pelo homem. Os investigadores trabalham com a hipótese de abuso sexual.
Nenhuma pessoa incomum ou suspeita foi registrada pelas câmeras frequentando o condomínio. Quanto à chave da porta do apartamento, que só Dalienne e sua colega de quarto tinham acesso, estava colocada na parte de dentro da fechadura. As colegas de quarto costumavam deixar a tranca aberta e só a fechavam quando uma delas estava no apartamento.
Brunna, amiga de infância da vítima, disse que recebeu mensagens de Dalienne pelo WhatsApp até às 3h da manhã de sábado (1/07). Depois de chegar no apartamento, percebeu que a porta estava trancada e ouviu barulhos vindos da cama e gritos sufocados.
Depois de tentar chamar a amiga, Brunna acionou a Polícia Militar e o zelador, que arrombaram a porta. No entanto, Dalienne já estava morta, com hematomas no pulso, nua e um travesseiro em cima de seu rosto. Além disso, drogas e dois celulares, um dela e outro da amiga, estavam perto da vítima.
Todas as pessoas do círculo social próximo de Dalienne estão sendo investigadas. O Departamento de Homicídios e de Proteção à Pessoa aguarda o resultado dos exames para determinar a causa da morte e se a vítima foi estuprada antes de ser morta.
Polícia investiga morte de jovem de 21 anos em apartamento na zona sul de SP
Vizinhos dizem ter ouvido barulhos por volta das 5h da manhã; polícia encontrou jovem "deitada na cama já sem vida e com ferimentos no punho"
A polícia investiga a morte de uma jovem de 21 anos na cidade de São Paulo. Dalliene de Cassia Brito Pereira foi encontrada “deitada na cama já sem vida e com ferimentos no punho” dentro do apartamento onde morava, por volta das 6h de sábado (1°), no bairro de Santo Amaro, na zona sul da capital paulista.
O boletim de ocorrência (B.O.) pontua que policiais militares foram acionados e que, durante depoimento, uma amiga da jovem relatou que, minutos antes, ao chegar ao apartamento, ouviu barulhos e chamou pela vítima, que não respondeu.
Segundo um morador de um apartamento vizinho afirmou às autoridades, ele teria ouvido gemidos e barulhos por volta das 5h da manhã. Mais tarde, por volta das 5h40, também teria ouvido vozes de uma mulher que chamava por Dalliene.
Outro vizinho diz ter gravado um barulho que o incomodava, classificando como sendo de relação sexual. Esse segundo relato vai ao encontro do primeiro, pois teria ouvido os ruídos entre 5h e 5h40.
“[A testemunha] declarou não ter ouvido voz de homem e que foi a primeira vez ter escutado barulho semelhante a esse, muito embora já tenha reclamado de barulho como conversa alta e risadas vindo do apartamento da vítima”, apresenta o B.O.
Foram solicitados exames ao Instituto de Criminalística (IC) e ao Instituto Médico Legal (IML), assim como toxicológico e sexológico, para auxiliar na investigação. O Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) atua no caso.
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