Preço do aluguel em SP
Capital tem elevação de 5,11% em julho
Preço médio do aluguel registra alta na capital paulista
Pesquisa realizada pelo Secovi-SP aponta elevação de 5,11% no acumulado de 12 meses encerrado em julho. Percentual ficou abaixo do IGP-M do período
A Pesquisa de Valores de Locação Residencial do Secovi-SP (Sindicato da Habitação) registrou aumento de 5,11% no período acumulado de 12 meses (agosto de 2018 a julho de 2019). Considerando o mesmo período analisado, o preço dos aluguéis ficou abaixo do IGP-M (Índice Geral de Preços – Mercado), que registrou variação de 6,39%, segundo a Fundação Getúlio Vargas.
“É importante observar que o preço apurado pela pesquisa varia em sentido contrário ao IGP-M nos últimos meses. Ou seja, enquanto o índice medido pela FGV cai gradativamente, o valor auferido para locação pelo Secovi-SP vem subindo, o que indica uma gradativa recuperação do mercado”, diz Rolando Mifano, vice-presidente de Gestão Patrimonial e Locação do Secovi-SP.
Em julho de 2019, houve aumento médio em todas as tipologias. Os imóveis de 1 dormitório apresentaram a maior variação (2,00%), seguidos de residências de 2 quartos (crescimento médio de 1,60%) e de 3 quartos (variação média de 0,90%).
Metodologia
A Pesquisa de Locação Residencial é elaborada pelo Secovi-SP (Sindicato da Habitação) e visa monitorar o comportamento do mercado de aluguéis na capital paulista. As informações estão disponibilizadas em valores por m² (área privativa de apartamentos e área construída de casas e sobrados) e estão organizadas em oito grandes regiões: Centro; Norte; Leste (dividida em duas: zona A – que corresponde à área do Tatuapé à Mooca; zona B – outros bairros dessa área geográfica, como Penha, São Miguel Paulista etc.); Oeste (segmentada em duas: zona A – Perdizes, Pinheiros e vizinhanças; zona B – bairros como Butantã e outros); Sul (dividida em duas sub-regiões: zona A – Jardins, Moema, Vila Mariana, dentre outros; zona B – bairros como Campo Limpo, Cidade Ademar etc.).
Os dados estão dispostos em faixa de valores por metro quadrado, por número de dormitórios e por estado de conservação. Por exemplo, o preço por metro quadrado de um imóvel de 3 dormitórios na zona Norte, em bom estado, varia entre R$ 18,44 e R$ 19,10. Já uma moradia de 90 m² nessa região tem valor de locação entre R$ 1.659,60 e R$ 1.719,00. Nos bairros da zona Sul – área A, como Jardins, Moema e Vila Mariana, têm nas locações de residências de 3 dormitórios faixa de valores por m² entre R$ 26,38 e R$ 33,89. Para imóvel com área em torno de 150 m² na região, o aluguel varia entre R$ 3.957,00 e R$ 5.083,50.
Garantia
O fiador foi o tipo garantia mais frequente entre os inquilinos, respondendo por 45,5% dos contratos de locação realizados. O depósito de três meses de aluguel foi a segunda modalidade mais usada – cerca de 37,5% escolheram essa forma de garantia. O seguro-fiança foi o tipo de garantia pedido por 17,0% dos proprietários.
Velocidade de locação
O IVL (Índice de Velocidade de Locação), que avalia o número de dias que se espera até que se assine o contrato de aluguel, indicou que o período de ocupação foi de 18 a 45 dias. Os imóveis alugados mais rapidamente foram as casas e os sobrados: 18 a 43 dias. Os apartamentos tiveram um ritmo de escoamento mais lento: 24 a 50 dias.
Tatuapé
Mensalmente, a Pesquisa Locação Residencial do Secovi-SP analisa dados históricos dos valores negociados por bairros. Neste mês, a região analisada foi o Tatuapé, na zona Leste de São Paulo.
De acordo com a pesquisa, os imóveis em bom estado de conservação, com vaga de garagem e que foram contratados em julho no bairro registraram valor médio por metro quadrado de R$ 31,97 para 1 dormitório; R$ 25,23 para 2 dormitórios, e R$ 22,76 para residências de 3 dormitórios.
A variação média dos valores de locação residencial acumulada no período agosto de 2012 a julho de 2019, na região do Tatuapé, atingiu 58,4% para imóveis de 1 dormitório, de 38,8% para residências de 2 dormitórios e 43,6% para as de 3 dormitórios.
Confira a íntegra da Pesquisa Mensal de Locação do Secovi-SP de julho de 2019.
Fonte: Assessoria de Comunicação do Secovi-SP