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Manutenção

Prédios abandonados

Centro de Maceió se vê com empreendimentos totalmente descuidados

terça-feira, 14 de julho de 2015
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Prédios abandonados pelos donos tornam-se comuns no Centro de Maceió

Equipe da Tribuna Independente detectou pelo menos seis empreendimentos nessa situação
 
 Prédio da antiga Telasa ocupa meio quarteirão e está praticamente desocupado, com apenas uma lojinha Prédio da antiga Telasa ocupa meio quarteirão e está praticamente desocupado, com apenas uma lojinha
 
A situação de abandono e desmonte do Edifício Palmares, localizado no Centro de Maceió, lançou luz sobre os demais prédios desocupados na região. Em uma passagem rápida no local, a equipe da Tribuna Independente detectou seis empreendimentos abandonados. Alguns, só possuem a parte da frente, com seu interior transformado num terreno baldio.
 
Em outros, como é o caso da antiga sede do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), na Rua Boa Vista, plantas tomam conta da parte interna e do telhado. Mesmo ele estando com sua entrada vedada por tijolos, o prédio parece não ter mais condições de funcionamento.
 
Outro caso que chama a atenção é a antiga sede da extinta Telasa S.A. A antiga estatal de telefonia em Alagoas, ao ser privatizada, em abril de 1999, durante o
governo de Fernando Henrique Cardoso, passou a se chamar Telemar. Em fevereiro de 2007, a empresa passou a se chamar Oi.
 
Ocupando meio quarteirão, o prédio está sendo utilizado apenas em uma pequena parte com uma loja da Oi. A assessoria de comunicação da empresa afirma que o prédio está em funcionamento, mas o que se vê ao ir até o local é que a maioria do empreendimento está desocupada.
 
Sua antiga entrada principal fica localizada na Rua Joaquim Távora, conhecido como Rua da Alegria. A parte que fica na Rua Augusta, conhecida como Rua das Árvores, é usada como estacionamento – pago – de quem vai ao Centro da cidade.
 
Os demais empreendimentos detectados são de propriedade privada sem informação sobre quem são os donos e alguns estão bem deteriorados. Na Rua Cincinato Pinto há um imóvel totalmente destruído. Apenas com a parte da frente, seu interior é um terreno baldio. Um verdadeiro convite a pragas como o mosquito da dengue.
 
Segundo um comerciante vizinho, que não quis se identificar, a dona do imóvel teria se mudado para o interior de Pernambuco e ele está abandonado há pelo menos cinco ou seis anos.
 
“Quando vim trabalhar aqui, não lembro ao certo se em 2009 ou 2010, já estava assim. O que me disseram foi que a dona foi para Garanhuns”.
 
Outro imóvel na mesma condição está localizado na Rua do Sol, próximo com a esquina da Ladeira dos Martírios. Ninguém soube informar o tempo em que ele se encontra abandonado, tampouco quem é o dono.
 
Na frente dessa casa há um edifício de quatro andares. Com algumas janelas quebradas, ele parece estar abandonado há alguns anos. Mesmo lacrado em sua entrada com tijolos, o prédio, mesmo sendo visto de fora, aparenta ter sinais de deterioração.
 
Em situação semelhante está uma casa localizada na esquina do Beco São José com a Rua Joaquim Távora. A diferença é que ela foi fechada a bem menos tempo, pois portas de ferros fecham a sua entrada. Mototaxistas que fazem ponto em frente não quiseram comentar sobre a situação do prédio.
 

Três prédios abandonados em volta de uma mesma praça

 
A Praça Palmares, além de lembrar as pessoas sobre a luta do Quilombo mais conhecido do Brasil, está cercada de prédios abandonados. O que chama mais atenção, por ser o maior e pelo estado em que se encontra atualmente, é o Edifício Palmares.
 
Totalmente destroçado, hoje resta apenas a estrutura em concreto que sustentava a antiga sede do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS). O prédio vai a leilão no próximo dia 28 e possui uma área de 8.615m². Ele foi avaliado em R$ 8,9 milhões.
 
Mas esse não é o único problema do órgão em relação à situação de seus imóveis. A poucos metros, o antigo Edifício Ary Pitombo, onde eram feitos os atendimentos do órgão, também está abandonado. Contudo, segundo a assessoria de comunicação do INSS em Alagoas, ele não está condenado e pode ser reformado.

Fonte: http://www.tribunahoje.com/

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