O seu navegador é muito antigo :-(

Dica: Troque para um navegador moderno para ter uma melhor experiência no SíndicoNet 😉

Saiba mais ×
Manutenção

Prédios em Fortaleza

Após desabamento do Andrea, outros 7 foram interditados

sexta-feira, 24 de março de 2023
WhatsApp
LinkedIn

Após desabamento do Edifício Andrea, sete imóveis são interditados por irregularidades em Fortaleza

Outros 100 prédios foram notificados sobre necessidade de reparos. Ação faz parte de projeto-piloto de inspeção predial da prefeitura

Desde o desabamento do Edifício Andrea, em Fortaleza, no dia 15 de outubro, até o domingo (24), sete edificações da cidade, entre prédios e casas, foram interditados após vistorias da Defesa Civil. As ações fazem parte do projeto-piloto de inspeção predial desenvolvido pela Prefeitura de Fortaleza, o Ministério Público do Estado do Ceará (MPCE), o Corpo de Bombeiros e o Conselho Regional de Engenharia e Agronomia do Ceará (Crea-CE). Ao todo, 100 imóveis foram notificados durante as ações.

O Edifício Andrea desabou no Bairro Dionísio Torres, deixando nove mortos e sete feridos. O prédio tinha sete andares e apresentava falhas estruturais. A reforma da edificação seria iniciada no dia em que houve o desmoronamento.

Em decorrência do acidente, a Agência de Fiscalização de Fortaleza (Agefis) também iniciou vistorias em imóveis da capital neste mês, após o novo Código da Cidade entrar em vigor. De 1º a 25 de novembro, o órgão realizou 35 fiscalizações e 13 autuações e/ou notificações. A agenda da comissão prevê duas visitas em campo por semana, atendendo principalmente a demandas identificadas e encaminhadas pelo Corpo de Bombeiros e Defesa Civil.

“Hoje, a gente tem feito essa ação conjunta. A preocupação da Prefeitura não é somente de verificar a inspeção predial, e sim de conscientizar as pessoas sobre a necessidade do trabalho de manutenção desses prédios”, explica a titular da Secretaria Municipal de Infraestrutura (Seinf), Manuela Nogueira, reiterando que as vistorias não ocorrem “num bairro só”.

Os trabalhos da Agefis começaram pelos bairros Jacarecanga e Centro, onde há mais prédios antigos.

Segundo a Agência, não há limite no número de imóveis fiscalizados. “Serão vistoriados quantos forem necessários. A prioridade volta-se para os casos de risco aparente de vulnerabilidade em edificações”, ressalta a secretária.

Custos elevados

Rodrigo Guilhon, presidente da Associação das Administradoras e Condomínios do Estado do Ceará (Adcon-CE), afirma que houve crescimento na procura por empresas de inspeção predial, mas o fator financeiro dificulta a contratação do serviço. “Você bate de frente com a verba, da saúde financeira dos condomínios, e a maioria não tem fluxo para custear esses serviços”, afirma. Ele estima que reparos estruturais possam custar até R$ 100 mil.

Mesmo assim, ele orienta os administradores a buscarem assistência de profissionais especializados e credenciados. “Fortaleza está se verticalizando e ainda muito se tem a verticalizar. As edificações ainda são novas, agora que a maioria está completando 30 anos, por isso podem aparecer essas intercorrências”, analisa. “A partir de 20 anos é um prazo em que se precisa ter atenção redobrada, por isso essa demanda aconteceu", acrescenta Guilhon.

Após o desabamento do Edifício Andrea, a Defesa Civil viu crescer os chamados por riscos de desabamento. De janeiro a novembro de 2019 (até o dia 24), foram 2.524 ocorrências. Só nos meses de outubro e novembro, houve 1.256 registros, o que corresponde a praticamente metade de todos os registros do ano, até o momento.

“A ideia é que esse trabalho continue e a gente consiga, com o tempo - porque isso não é algo que as pessoas vão absorver do dia para a noite -, fazer com que elas entendam a necessidade real do seu papel. Não é só a multa que vai resolver a manutenção predial”, destaca a secretária Manuela Nogueira.

Prazo para regularização

Durante as vistorias, a Agefis verifica se os proprietário dos imóveis negligenciam condições de higiene e segurança dos elementos internos da propriedade, incluindo pisos, tetos, revestimentos, telhados, instalações elétricas e hidrossanitárias. Se forem constatadas irregularidades, é aplicado um auto de infração, com possibilidade de ser lavrado termo de advertência. Os locais também podem ser interditado até a finalização dos reparos.

A advertência dá prazo de 15 a 45 dias para que o autuado regularize a situação do imóvel. Não sendo corrigida a tempo, tem início a contagem do prazo para a apresentação de defesa. O autuado precisa apresentar laudo técnico de um engenheiro responsável pela obra para que seja configurada a regularização. A Defesa Civil também é comunicada para realizar vistoria no local.

De acordo com a Agefis, o valor da multa depende de fatores como a gravidade do caso, as circunstâncias atenuantes e agravantes e a capacidade econômica do autuado. Os casos são arbitrados pela Junta de Análise e Julgamento de Processos (JAP).

Fonte: https://g1.globo.com/

Matérias recomendadas

Web Stories

Ver mais

Newsletter

Captcha obrigatório

Confirmar e-mail

Uma mensagem de confirmação foi enviada para seu e-mail cadastrado. Acesse sua conta de email e clique no botão para validar o acesso.

Esta é uma medida para termos certeza que ninguém está utilizando seu endereço de email sem o seu conhecimento.
Ao informar os seus dados, você confirma que está de acordo com a Política de Privacidade e com os Termos de Uso do Síndico.
Aviso importante:

O portal SíndicoNet é apenas uma plataforma de aproximação, e não oferece quaisquer garantias, implícitas ou explicitas, sobre os produtos e serviços disponibilizados nesta seção. Assim, o portal SíndicoNet não se responsabiliza, a qualquer título, pelos serviços ou produtos comercializados pelos fornecedores listados nesta seção, sendo sua contratação por conta e risco do usuário, que fica ciente que todos os eventuais danos ou prejuízos, de qualquer natureza, que possam decorrer da contratação/aquisição dos serviços e produtos listados nesta seção são de responsabilidade exclusiva do fornecedor contratado, sem qualquer solidariedade ou subsidiariedade do Portal SíndicoNet.
Para saber mais, acesse nosso Regulamento de Uso.

Não encontrei o que procurava Quero anunciar no SíndicoNet