Prédios são interditados após muro de arrimo ceder em Campinas, SP
Moradores dizem que problema foi gerado pela obra de pavimentação da rua. Já a Prefeitura de Campinas fala que o problema já existia antes das obras.
Dois prédios de um condomínio no bairro Jardim das Bandeiras foram interditados pela Secretaria de Urbanismo da Prefeitura e Defesa Civil de forma preventiva.
A interdição preventiva foi feita desde segunda-feira (18), após um deslocamento de terra ocorrer com a movimentação do muro de arrimo do condomínio.
A rua do conjunto de prédios passa por obras e os moradores dizem que o problema aconteceu durante o processo de pavimentação. Em nota, a Secretaria de Urbanismo de Campinas diz que a empresa, responsável pela obra, apresentou toda a documentação necessária para obra e que cinco vistorias foram realizadas.
“As primeiras vistorias foram realizadas por conta de rachaduras no muro. A Semurb, junto com a Defesa Civil, interditou uma faixa externa (via) e uma faixa interna (jardim do condomínio), porém o problema persistiu e, com as chuvas se agravou, sendo necessária a interdição dos dois blocos”, disse a assessoria de imprensa.
A prefeitura ainda informou que técnicos acompanham a situação dos prédios com o engenheiro contratado pelo condomínio. “Vale ressaltar, que não houve danos na estrutura dos blocos. A interdição é por questão de segurança”, disse a nota do Executivo.
A pavimentação
Sobre pavimentação, que teria ocasionado o problema está dentro das normas. “Há um laudo técnico, emitido por um especialista, que constata que as rachaduras no muro já existiam e que todas as normas técnicas para a obra pavimentação foram seguidas rigorosamente”, complementou a Prefeitura.
Liberação dos prédios
Os dois blocos do condomínio só serão liberados após a realização de uma obra para a contenção do muro. A construtora responsável pela execução do empreendimento deve ser acionada pelo condomínio. Ainda segundo a prefeitura, os moradores podem entrar nos prédios para a retirada de pertences pessoais, mas não podem permanecer no prédio.
Fonte: http://g1.globo.com/
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