Problemas com elevadores
Devido à greve, casos emergenciais são priorizados em SP
Empresas de elevadores buscam atender emergências com a greve dos caminhoneiros
Elevadores transportam mais de 25 milhões de pessoas diariamente
A greve dos caminhoneiros está impedindo o trabalho normal das empresas responsáveis pelos mais e 70 mil elevadores na cidade de São Paulo, que realizam mais de cinco milhões de viagens e transportam mais de 25 milhões de pessoas diariamente. O segmento, que reúne cerca de 150 empresas, entre fabricantes e empresas de manutenção, conservação e revitalização de elevadores e escadas rolantes, não consegue realizar o abastecimento da frota de veículos para o atendimento dos chamados e realização dos serviços contratados pelos condominios residenciais e comerciais.
O segmento de elevadores é vital na cidade: transporta oito vezes mais passageiros do que as empresas de ônibus. Uma lei no municipal obriga a manutenção mensal dos equipamentos em prédios residências, comerciais e corporativos. As empresas dispõem de frota própria que circula para atender chamados que variam de ocorrências corriqueiras aos casos que exigem mais atenção.
Entretanto, com a paralisação em seu nono dia, apenas os casos considerados emergenciais estão sendo privilegiados, informa o Sindicato das Empresas de Elevadores do Estado de São Paulo (Seciesp).
Para enfrentar o período crítico, as empresas optaram por implantar operações logísticas especiais de atendimento e priorizar chamados especiais ou críticos. Outras ocorrências, não emergenciais, serão atendidas após o fim da greve e a normalização do abastecimento de combustível.
“Pedimos a compreensão caso ocorra demora, fora do normal, nos atendimentos, bem como atraso na entrega de peças, componentes, outros serviços e produtos”, afirma a diretoria do Seciesp. A entidade monitora o andamento da greve junto às autoridades competentes e busca caminhos para enfrentar mais essa dificuldade, a que todas as empresas estão submetidas.