Juiz que queria ser chamado de doutor não ganhou a causa
O Supremo Tribunal Federal (STF) negou o pedido do juiz carioca que queria obrigar os funcionários do condomínio onde mora a chamá-lo de doutor ou senhor, na noite de terça-feira, 22. O processo foi iniciado em 2004, e dez anos depois, o ministro Ricardo Lewandowski colocou fim aos desejos de Antonio Marreiros da Silva Melo Neto, juiz titular da 6ª Vara Cível de São Gonçalo, Rio de Janeiro.
O caso chamou a atenção da imprensa, e principalmente na internet, teve grande repercussão. O que tem sido comentado é que impor esse tipo de tratamento ou regras de etiqueta no convívio diário da sociedade, através de decisões judiciais, seria um desperdício de tempo do judiciário.
O processo já tinha passado pelo Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro e foi parar no STF porque o juiz Marreiro argumentou que a causa envolvia os princípios da dignidade da pessoa humana e da igualdade.
O juiz Antonio Marreiros deu entrada ao processo por ser chamado de você ou simplesmente de Antônio, já que a síndica do condomínio era designada pelo pronome de tratamento dona. Na época o juiz teria discutido com um funcionário sobre como queria ser chamado.
Fonte: http://www.dm.com.br/
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