Queda de laje
Estudo sobre acidente em condomínio é finalizado
Estado finaliza estudo sobre edifício Di Thiene, em São Caetano
A Secretaria Estadual de Habitação finalizou os estudos fundiários sobre as condições do edifício Di Thiene, no bairro Fundação, em São Caetano. Os documentos serão entregues para a Prefeitura nesta quinta-feira (27). Uma reunião vai definir qual será o destino do local que abrigava 102 famílias e que parte de sua laje cedeu há três semanas.
Segundo o secretário-executivo estadual de Habitação, Fernando Marangoni, será necessária uma grande restauração do imóvel antes de qualquer decisão de retorno dos moradores. “São restauros de toda a infraestrutura do imóvel, de toda a subestrutura do imóvel também, ou seja, são intervenções intensas, intervenções para restaurar todas as condições de habitabilidade do imóvel. Sem isso não conseguiremos fazer o processo de regularização, até seria uma irresponsabilidade”, explicou.
A decisão sobre todo o caminho que será tomado está nas mãos das Prefeitura de São Caetano, após reunião com os representantes da Secretaria Estadual de Habitação. As das partes chegaram a assinar um termo para o programa Cidade Legal, mas ainda não há uma certeza de qual ação será feita no local, pois, além da reforma, também será feita todo o estudo junto aos seus donos, pois, é uma área particular.
O assunto também virou pauta do Legislativo. Durante a sessão da última terça-feira (25), um grupo de moradores foi até a Câmara para reivindicar soluções e informações. Uma reunião com os vereadores Tite Campanella (Cidadania), Edison Parra (PSB) e Jander Lira (PP), além do secretário de Assistência e Inclusão, Daniel Córdoba (PSDB), foi realizada nesta quarta.
Em nota, a Prefeitura ressaltou que nos últimos dias foi feito todo o processo de retirada de móveis do imóvel localizado entre a rua Heloísa Pamplona e a avenida Conde Francisco Matarazzo, algo que foi acompanhado pelas secretarias de Segurança e de Obras e Habitação. O abrigo foi disponibilizado para as famílias que não tinham local para ficar.
A permanência ou não das famílias no abrigo também será definida na reunião entre Prefeitura e Estado, pois, dependendo da expectativa de tempo para a obra, existe a possibilidade do pagamento de um aluguel social durante o período das intervenções.
Fonte: www.reporterdiario.com.br