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Rachaduras

Impacto de obra da Prefeitura de SBC assusta condomínio

terça-feira, 28 de julho de 2020
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[27/07/2020] Obra ocasiona rachaduras em condomínio

Grupo com cerca de 30 moradores protestou, ontem, em obra de acesso à Via Anchieta na Vila Duzzi, em São Bernardo do Campo, São Paulo. Moradores do local, eles reclamam que o movimento das máquinas de empreiteira contratada pela Prefeitura para realizar o serviço tem ocasionado grandes rachaduras nos imóveis e o temor é que possa haver desabamentos.

O apartamento de Sandra Maria dos Santos, 58 anos, tem ganhado nova decoração. A mais recente foi ontem, na cozinha, quando percebeu que alguns dos azulejos da parede estavam estufados, e que agora fazem companhia às rachaduras da sala de estar. Ela mora há cerca de 25 anos no Condomínio Edifício Maison Aubagne, que fica na Rua do Cruzeiro, na Vila Duzzi, empreendimento com 84 apartamentos. Foi ali na frente que os 30 moradores ficaram ontem o dia inteiro para pedir ajudar para resolver a situação.

“Estou bastante assustada. São seis rachaduras no meu apartamento. Minha mãe é idosa, tem 87 anos, mora comigo e tento preservá-la dessas preocupações, mas estou com medo dessa situação. Queremos preservar o máximo de segurança na nossa moradia”, explica Sandra.

Quitéria Marques Correia do Carmo, 39, é síndica do local. Ela explica que vários apartamentos estão com rachaduras. “Além da preocupação com a falta de segurança, há o prejuízo das residências também”, afirma. “Há três anos começaram a mexer no viaduto (Tereza Delta) aqui ao lado, e agora estão abrindo a rua”, comenta.

Além destas queixas, a síndica explica que as máquinas da obra estão tirando terra do local que sustenta um dos muros do condomínio. Rachaduras no chão são bem visíveis. “Estão cavando neste lugar”, afirma. Além disso, ela diz estar tendo problemas com o solo da garagem também. “Está afundando”, lamenta.

“Tem muito idoso neste condomínio e essa situação nos dá medo. Em um dos apartamentos, de idosos, caem xícara, copo no chão”, afirma, sobre a trepidação quando as obras estão em plena ação.

Quitéria afirma que já procurou a Prefeitura de São Bernardo e que conversou com engenheiros da obra, mas lamenta o fato de ninguém lhe dizer nada de concreto. “Não queremos a reforma do prédio, não é nada disso. Mas quero e preciso de um laudo comprovando que estas obras não trarão prejuízos, que não vão abalar a estrutura do local e que estamos a salvo aqui”, explica. “Quero segurança”, afirma

Questionada pelo Diário, a Prefeitura de São Bernardo, por meio da Secretaria de Transportes e Vias Públicas, informou que já tomou conhecimento do fato e “acionou a empreiteira responsável, que fará todos os reparos dos problemas que surgiram em decorrência da obra”.

[28/07/2020] Síndica acusa GCM de agressão após protestar contra obra em São Bernardo

Síndica do Condomínio Edifício Maison, que fica na Rua do Cruzeiro, na Vila Duzzi, em São Bernardo, Quitéria Marques Correia do Carmo, 39 anos, acusa um GCM (Guarda-Civil Municipal) de agressão após protestar contra obra da Prefeitura no local.

O Diário noticiou na quarta-feira passada problemas que moradores do local estão passando. Após início de construção de acesso à Via Anchieta, rachaduras começaram a surgir nos apartamentos, além de problemas no solo da garagem, fato que tem causado medo.

Segundo Quitéria, na quarta-feira foi feito acordo entre o jurídico do condomínio e engenheiros da obra, de que os trabalhos em frente às moradias seriam interrompidos enquanto não fosse apresentado laudo atestando que nada comprometeria o prédio. No entanto, não foi o que aconteceu. Na sexta-feira, tratores e caminhões estavam no local trabalhando normalmente.

Quitéria foi até a rua verificar a razão de terem retomado os trabalhos. Como forma de protesto, começou a andar pela obra, entre as máquinas. Foi quando foi abordada por guardas da CGM, como mostram imagens de segurança do Condomínio.

“Vieram para cima de mim dizendo que eu não podia ficar ali, mandando eu sair. Me encurralaram e quando passei entre dois caminhões um outro (guarda) veio me peitar. Ele ficava dizendo ‘me empurre, me empurre’. E eu disse que só queria passar. Quando consegui passar o outro que estava na calçada me pegou pelos braços e falou que ia me levar para a delegacia que o delegado queria ter conversinha comigo. Me empurraram para o portão. Ele ficou tentando tomar meu celular. Nisso, uma GCM segurou meu braço e falei que as câmeras do prédio estavam filmando. Daí me soltaram”, relata.

A síndica ficou inconformada com a situação registrou boletim de ocorrência no mesmo dia no 1º DP de São Bernardo (Centro). “Me machucaram forte”. Lamentou Quitéria, que ficou com hematomas, marcas de unhada. “Fui parar no pronto-socorro, me deram calmante, pois eu não parava de chorar. Tinha três moradoras comigo o tempo todo”, explica. “Estou com medo, assustada. Minha filha também está assustada. Foi uma violência o que fizeram comigo, sem motivo nenhum. Não desacatei ninguém”.

Conselheira do Condomínio, a administradora Regina da Silva, 51, presenciou parte do acontecido. “Vi quando ela estava sendo cercada no meio da obra. E, em seguida, vi as imagens de segurança. Esse tipo de coisa não pode acontecer. Dialogar e respeitar são coisas fundamentais”, diz.

Procurada, a Prefeitura de São Bernardo ainda não se manifestou sobre o ocorrido.

Fonte: https://www.dgabc.com.br

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