Reajuste salarial no RJ
Especialista indica alternativas para equilibrar os gastos no condomínio
Condomínio vai subir? Reajuste dos salários dos funcionários de RJ
Especialista indica alternativas para equilibrar os gastos
Com o reajuste salarial de 11% dos funcionários de condomínios, que começa a ser pago no próximo mês, a tendência é que os consumidores sintam no bolso o impacto desses aumentos.
O dissídio dos funcionários é obrigatório e aplicado sobre todos os pagamentos recebidos, como salários, encargos, 13º e férias. O piso salarial dos porteiros, por exemplo, passou de R$ 1.534,61 para R$ 1.703,41, aumento de R$ 168,80. O reajuste é retroativo a abril e deve ser pago em uma parcela no mês de junho.
Segundo um levantamento feito pela Estasa, administradora que atende mais de 600 condomínios no Rio de Janeiro, a folha de pagamento representa o maior gasto do condomínio, cerca de 70% da despesa total.
Para que todos esses encargos não pesem demais na conta dos moradores, Luiz Barreto, diretor da ABADI (Associação Brasileira de Administração de Imóveis) e presidente da Estasa, recomenda que os condomínios busquem alternativas para equilibrar os gastos.
"A cota condominial é um rateio de despesas, ou seja, não se arrecada mais do que precisa. Então, todos os condomínios que recebem muito próximo do que gastam, precisarão reajustar a cota e cortar despesas, como por exemplo, reduzir horas extras, readequar o quadro de funcionários, reutilizar e individualizar o consumo de água e reformular o sistema de iluminação", explicou o presidente.
Assessoria de imprensa do LGA Condomínios