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Administração

Redução de gastos

É possível diminuir a taxa condominial

sexta-feira, 29 de dezembro de 2017
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É possível reduzir a taxa de condomínio em até R$ 180

Rever gastos e adotar novos procedimentos no prédio pode representar economia

O corte de gastos, assunto cada vez mais relevante nas reuniões familiares, também tem sido uma pauta frequente nas reuniões de condomínio. Para que as reduções tenham um impacto na taxa mensal, é necessário uma reestruturação profunda e bem organizada.

O síndico de um edifício na Praia da Costa, em Vila Velha, Eduardo Conter, explica que com cortes estratégicos conseguiu reduzir em R$ 180 a taxa condominial mensal de cada um apartamento.

“Tínhamos um zelador e quatro porteiros. Agora, ficamos só com o zelador e instalamos uma portaria virtual. Além disso, renegociei os contratos com todos os nossos fornecedores, o que reduziu mais 15% do nosso orçamento”, informa.

Além de diminuir o valor da cota mensal, a gestão de Eduardo utilizou o dinheiro restante para fazer melhorias, que geraram mais economia.

“Trocamos toda a iluminação do condomínio por lâmpadas de LED. Além disso, fizemos reformas que valorizam o patrimônio”.

O QUE CORTAR

A diretora da Real Administradora, Caroline Rosestelato, explica que o quadro de funcionários de um condomínio com portaria representa até 75% dos gastos. Pois além dos salários, existem os encargos 

O QUE FAZER

Portaria Virtal

Economia de 40%

Substituir a portaria comum pela virtual reduz até 40% da cota.

Água

Sustentabilidade

Invista em equipamentos para reúso de água e hidrômetros individuais.

Energia

Estratégia

Troque lâmpadas comuns pelas de LED, instale sensores de presença e use só um elevador à noite. 

Contratos

Revisão

Reveja os contratos e busque novos orçamentos.

Manual do proprietário tem dicas valiosas

Ao adquirir um imóvel, o comprador recebe um documento muito importante para a conservação e manutenção do bem: o manual do proprietário.

Essas páginas guardam informações essenciais para o morador, como quais paredes podem ser derrubadas e onde é possível instalar um quadro.

O manual de um imóvel é semelhante ao de um carro. Se o comprador não cumprir as suas recomendações, pode perder a garantia, que dura até cinco anos.

“Ele descreve todos os itens da unidade, inclusive, alguns deles, trazem informações sobre como limpar o piso e os revestimentos e com quem entrar em contato se houver algum problema com o apartamento”, afirma o diretor de obras da Galwan Construtora, Sancler Viana.

O diretor comercial da Lorenge, Samir Ginaid, informa que o manual aborda três assuntos de vital importância para a conservação do imóvel: quais paredes podem ser derrubadas e quais são estruturais, onde estão os canos e a capacidade da rede elétrica.

“Ninguém deve fazer uma obra, instalar móveis ou comprar determinados eletrodomésticos sem conferir o manual. É possível causar um vazamento furando um cano ou comprar um ar-condicionado incompatível com a capacidade da fiação”, alerta.

O manual do proprietário também indica as manutenções necessárias, como a limpeza de ralos e do sifão das pias e reforço nos parafusos das varandas.

CONDOMÍNIO

Samir também ressalta a importância de outro manual que é entregue quando o prédio fica pronto, o das áreas comuns.

Quem está comprando um imóvel usado deve solicitar o documento ao antigo proprietário ou pedir uma segunda via à construtora responsável pelo empreendimento. 

Há opções para reduzir os gastos com funcionários.

“É possível optar por ter portaria em apenas um turno, abrindo mão de dois porteiros. Outra maneira é abolir a portaria comum e apostar na virtual. Na segunda opção, a cota condominial pode ficar até 40% mais barata. Mas a alternativa só é válida para prédios com poucas unidades, já que o controle de entrada e saída de pessoas será feito virtualmente”, avalia o diretor da Marco Condominial, Marco Aurélio Nery.

“Condomínios que não têm medidor individual de água devem fazer uma campanha de conscientização. Além disso, o investimento em lâmpadas de LED e sensores de presença nas áreas comuns reduzem bastante a conta de luz, principalmente em condomínios grandes”.

“Muitas vezes, quando o contrato foi firmado, as empresas e o condomínio estavam em outra fase financeira. Vale a pena pedir descontos e até fazer outros orçamentos”, alerta Nery.

Fonte: https://www.gazetaonline.com.br/

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