Residencial liberado
Tremor e rachaduras interditaram prédio no litoral de SP
Prédio de luxo em SP é liberado mais de um ano após tremor
Edifício em Praia Grande ficou 1 ano e 8 meses interditado após tremor e rachaduras aparecerem nas colunas de sustentação. Após obras, famílias puderam voltar para os apartamentos
O Edifício Talismã I em Praia Grande, no litoral de São Paulo, que ficou interditado por 1 ano e 8 meses após um tremor e a constatação de rachaduras nas colunas de sustentação, foi liberado e os moradores puderam voltar aos seus apartamentos. De acordo com a Secretaria de Urbanismo (Seurb) da cidade, o retorno das famílias foi liberado apenas após a apresentação de um laudo técnico emitido por um engenheiro.
No dia 22 de fevereiro de 2018, cerca de 40 moradores estavam no prédio quando ocorreu um forte temor, por volta das 22h. O edifício fica localizado na Rua Brigadeiro Faria Lima, no bairro Canto do Forte. Segundo os moradores, o prédio balançou e algumas lâmpadas quebraram nos apartamentos. Rachaduras apareceram nas pilastras e também na garagem do edifício.
O local foi evacuado e interditado pela Defesa Civil. Os moradores foram para casas de parentes ou alugaram apartamentos temporários. Para garantir a sustentação do prédio, cerca de 200 estruturas metálicas foram instaladas e uma empresa foi contratada para fazer o laudo pericial da construção. Os trabalhos começaram no dia 1º de março.
De acordo com a Seurb, o Edifício Talismã I foi liberado no dia 23 de outubro, um ano e oito meses após a evacuação. Para liberaçã foi apresentado um Auto de Vistoria do Corpo de Bombeiros (AVCB) com validade até 2024 e, também, um Laudo Técnico emitido pelo engenheiro responsável, acompanhado de Anotação de Responsabilidade Técnica, atestando as condições de segurança, higiene e estabilidade da edificação após o reforço estrutural em 17 (dezessete) pilares localizados no subsolo do edifício.
Apesar disso, a Seurb informou que a rampa de acesso à garagem permanece interditada, a pedido do mesmo responsável técnico, que realizou uma minuciosa vistoria no local e constatou que a rampa não apresentava condições de segurança e estabilidade. O edifício foi notificado a realizar serviços de recuperação da rampa de acesso.
Fonte: https://g1.globo.com