Revisão de contas
30/01 é prazo final para pedir revisão de contas d'água
Termina em 30/01 o direito dos consumidores reivindicarem, sem custo, revisão de cobranças indevidas em contas de água aplicadas pela Sabesp
Cálculo equivocado na taxa de contingência aplicada durante o racionamento de água em São Paulo pode ter impactado 6 milhões de pessoas. Mais de 50 mil consumidores já estão sendo representados pela plataforma da Resgata para reaver seus direitos
Começa a prescrever no próximo dia 30 de janeiro o prazo para os interessados que querem investigar se houve alguma cobrança indevida em suas contas de água cobrada pela concessionária Sabesp.
Segundo estimativa da Resgata, startup que identifica cobranças indevidas e oferece, sem custos, a oportunidade desse resgate ao consumidor, cerca de 6 milhões de pessoas - entre consumidores e empresários de 43 cidades do estado de São Paulo - receberam faturas com erro entre janeiro de 2015 e junho de 2016.
Nesse contexto, os segmentos mais afetados foram condomínios residenciais e comerciais, hotéis, academias, lavanderias, bares e restaurantes, clubes, escolas, spas, postos de gasolina, igrejas e cabelereiros, além dos consumidores finais.
De acordo com a empresa, o equívoco foi ocasionado por uma divergência entre o comunicado divulgado na época pela Arsesp e aplicado pela Sabesp e a deliberação 545/2015 publicada no Diário Oficial, que previa a cobrança da tarifa de contingência, uma multa aplicada, durante a crise hídrica em SP, para os consumidores que excedessem o consumo médio de água do ano anterior.
Rodrigo Link, sócio da Resgata, explica que "a multa teria que ser aplicada apenas sobre a quantia do consumo excedente. Essa regra está clara na deliberação, que foi publicada no Diário Oficial e que possui força de lei.
No entanto, a Sabesp por motivos até agora desconhecidos e não esclarecidos por ela, considerou o cálculo sobre o total acumulado, divulgado no comunicado da Arsesp, porém, totalmente divergente da Deliberação".
Com isso, a estimativa é que a concessionária tenha arrecadado mais de R$ 600 milhões com a oneração dos clientes, gerando um potencial de resgate acima de R$ 1bi.
Segundo o executivo, até o momento, mais de 50 mil pessoas já estão sendo representadas pela startup, interessados em reaver seus direitos. "Em menos de 5 minutos, qualquer cliente Sabesp pode preencher um formulário no site, sem pagamento de taxas, nem envio de contas", destaca o executivo.
Restituição de valores
Nascida em meio digital, a Resgata criou um modelo de negócio que isenta o cliente de qualquer custo prévio ou risco. Segundo Bruno Dollo, fundador da startup, o modelo de negócios oferecido pela startup é disruptivo.
"Além de isentar o empresário e o consumidor de todo o risco, conseguimos contratar os melhores profissionais para nos assessorar devido ao grande volume de clientes na plataforma. Com isso, oferecemos para qualquer consumidor um padrão de qualidade que até então era restrito à apenas grandes empresas", detalha.
"Se conseguirmos o resgate do valor para o cliente, ele pagará 30% para a Resgata e ficará com 70%. Se ele perder a ação, não pagará nada", esclarece.
Relação das cidades elegíveis : São Paulo, Arujá, Barueri, Bragança Paulista, Biritiba-Mirim, Caieiras, Cajamar, Carapicuíba, Cotia, Diadema, Embu das Artes, Embu-Guaçu, Ferraz de Vasconcelos, Francisco Morato, Franco da Rocha, Hortolândia, Itapecerica da Serra, Itapevi, Itaquaquecetuba, Itatiba, Jandira, Jarinu, Joanópolis, Mairiporã, Mogi das Cruzes (bairro Divisa),Monte Mor, Morungaba, Nazaré Paulista, Paulínia, Pinhalzinho, Piracaia, Osasco, Pirapora do Bom Jesus, Poá, Ribeirão Pires, Rio Grande da Serra, Salesópolis, Santana de Parnaíba, São Bernardo do Campo, Suzano, Taboão da Serra, Vargem e Vargem Grande Paulista.
Para mais informações, acesse: www.resgata.com.br