Mansão de atriz Alexia Dechamps em Búzios também ameaça desabar
Ela transformou casa em duas lojas alugadas: ‘Meu dinheiro vem dali’
Já são quatro as mansões que correm risco de desabar a qualquer momento em um condomínio de luxo, de frente para a praia, em Armação dos Búzios, na Região dos Lagos. Uma delas pertence à atriz Alexia Dechamps. “Minha casa, que transformei em duas lojas e tenho dois inquilinos, está interditada. Meu banheiro foi soterrado, as paredes caíram. É um baque emocional que a gente está vivendo. Eu olho e choro. É o nosso patrimônio, né?”, desabafou Alexia ao DIA .
A atriz acabou de chegar da Argentina, onde enterrou o pai, Claude Dechamps, morto há 15 dias. Ela conta que mantém na casa “um quartinho e um banheiro” que usava quando não queria ficar na casa da mãe, Renata Dechamps, que também tem imóvel em Búzios.
“Tive que tirar as coisas do meu quarto correndo, meu split novinho debaixo da terra. Meu dinheiro vem dali, eu dependo dos meus alugueis. Quem vai pagar as nossas contas?”, disse.
Medição feita ontem por agentes da Defesa Civil e geólogos constatou que a dilatação no terreno já ultrapassa um metro. Um estudo está sendo feito para saber de que forma será feita a demolição. O prazo é até sábado, senão, os imóveis podem desmoronar sozinhos. A previsão é de chuva na região, o que pode precipitar o deslizamento.
Interditadas na quarta-feira, com rachaduras no piso, teto e nas paredes, as casas do Condomínio Vale das Emas, situado num morro em frente à Praia da Armação, onde os imóveis, estão avaliadas em R$ 3 milhões em média. A Defesa Civil pediu à população que evite passar pelo local, dando a volta no quarteirão.
Dez estabelecimentos que ficam na parte baixa da encosta também foram interditados. Os comerciantes foram notificados e já retiraram todos os pertences. Na pousada Baía Bonita, segundo a gerência, o prejuízo diário chega a quase R$ 6 mil. Toda a Orla Bardot, desde o Centro até a Armação, está fechada para a passagem de carros.
Ainda ontem máquinas contratadas pelos donos dos imóveis começaram a chegar para iniciar a demolição. Também estiveram no local técnicos do Instituto Estadual de Ambiente (Inea) e do Conselho Regional de Engenharia e Agronomia (Crea). O Ministério Público estadual acompanha o caso para investigar os responsáveis.
Fonte: http://odia.ig.com.br/
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