Condomínios horizontais e 2ª residência são as vedetes
A Feira continua até o próximo domingo, dia 4. São 70 estandes de construtoras, imobiliárias e incorporadoras para atender aos futuros mutuários
Conforto e segurança. Essas são as duas características básicas que os consumidores buscam atualmente na hora de escolher um imóvel, segundo o organizador do Salão Imobiliário Ceará (Simc), Louvimar Araújo. Tanto que, a expectativa da terceira edição do evento, que começou ontem, no Centro de Convenções, é que a maior procura, entre os 70 estandes de construtoras, imobiliárias e incorporadoras do salão, seja por condomínios horizontais: empreendimentos que reúnem o conforto de uma casa e a segurança de um condomínio.
Outra alternativa e grande aposta das empresas do setor são os condomínios verticais mais luxuosos, que ofertam ampla área de lazer e social.
"Tem mercado para tudo, mas muita gente tem preferido apartamentos e casas de tamanhos médios, em condomínios bem equipados. Nosso público prioritário tem sido o A e B+", diz o corretor da Construtora Manhattan, Antônio Luis Bastos.
O último lançamento da empresa, por exemplo, o condomínio Summer Park, no bairro Guararapes, tem mais de 12 mil metros quadrados de área, com três torres de apartamentos rodeadas de também três piscinas, quadra de tênis, além de outros adicionais de luxo: pé direito duplo na cozinha e sala, revestimento de porcelanato e móveis projetados.
Mesmo com tantas vantagens, para os recém-casados Hugo e Nágila Sabóia, o preço é ainda o fator decisivo na hora de fechar o negócio. "Buscamos um apartamento para morar muito tempo, já pensando nos filhos que virão, mas tem que ser até R$ 400 mil. Tá tudo muito caro", ressalta o servidor público Hugo Sabóia.
Média de preço
Dentro do segmento, o imóvel da Manhattan pode ser adquirido a partir de R$ 397 mil. Já a Mota Machado aposta no condomínio Travertino, no Bairro de Fátima, que começa a ser vendido a partir de r$ 280 mil.
Até o próximo dia quatro de setembro, quem visitar a feira vai poder encontrar opções de apartamentos entre R$ 70 mil e R$ 2 milhões, incluindo imóveis residenciais e comerciais, e loteamentos.
Segundas residências
Outro segmento que está fazendo sucesso no mercado imobiliário é o de segundas residências. Segundo Araújo, pela primeira vez o salão oferta terrenos, loteamentos e imóveis fora de Fortaleza, a maioria em Cascavel, Porto das Dunas, Canoa Quebrada e Aracati. "Muito é para segundas residências. Gente que quer um imóvel de lazer", explica o organizador do salão.
FINANCIAMENTO
BB com taxa especial para compradores no evento
A maioria dos imóveis negociados no Salão Imobiliário Ceará (Simc) serão financiados, segundo a avaliação do organizador Louvimar Araújo. O percentual chega a 95%.
Pensando nisso, o evento firmou uma parceria com o Banco do Brasil (BB), para oferecer condições diferenciadas para contratação de financiamento para aquisição de imóveis residenciais, novos e usados.
A taxa de juros do banco, que normalmente é negociada entre 9% ao ano, deve ficar em 8,4% para clientes do Simc que se interessem em comprar imóveis que valham até R$ 150 mil. Já para imóveis de valores entre R$ 150 mil e R$ 500 mil, cuja taxa convencional é de 10%, também está sendo oferecida a mesma taxa de 8,4%, durante o evento. Entretanto, para imóveis acima de R$ 500 mil, a taxa de juros anual pós-fixada fica ao redor de 11% mais TR.
Durante todo o evento, funcionários do BB estarão atendendo em um stand próprio da instituição, oferecendo taxas de juros pré e pós-fixadas especiais na aquisição de imóvel no âmbito do SFH (Sistema Financeiro de Habitação), com ou sem a utilização do FGTS, com financiamento de até 90% do valor do imóvel e pagamento em até 30 anos (360 meses).
Outras opções
Os imóveis do Simc também podem ser financiados por outros bancos. Outra modalidade é negociar direto com as construtoras, no caso de imóveis novos e na planta. Até a entrega do empreendimento, as parcelas são pagas somente com reajustes segundo o Índice Nacional da construção Civil (INCC), que fixa entre 6% e 7% ao ano uma taxa variável referente aos custos relativos à materiais e mão-de-obra do setor. (ACQ)
Fonte: http://diariodonordeste.globo.com
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