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Segurança

Segurança e tecnologia

Ferramentas e sistemas diferenciados podem ajudar o condomínio

segunda-feira, 3 de agosto de 2015
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Você está realmente seguro?

Saiba como a tecnologia pode ser uma grande aliada para a segurança condominial

Ao escolher um lugar para morar, as pessoas normalmente levam em conta critérios como a localização, o conforto, a proximidade com o comércio e a segurança, por isso muitos optam por condomínios.

De acordo com dados coletados pelo IBGE e divulgados no último Censo, no ano de 2010 já existiam no Brasil cerca de 57,3 milhões de domicílios considerados particulares e permanentes. Desses, mais de 1 milhão localiza-se em vilas e condomínios. 

Somente no estado de São Paulo, existem 57.221 condomínios registrados e legalizados, segundo informações da Associação das Administradoras de Bens Imóveis e Condomínios de São Paulo (AABIC), após levantamento junto à Receita Federal do Estado de São Paulo. Na região metropolitana são 30.951 e na capital 24.360. Esses números representam milhares de famílias fugindo da violência. E se um dos diferenciais da vida em condomínio é a segurança, como manter o perigolonge dessas propriedades?

Adalberto Santos, analista criminal e em segurança empresarial, diretor superintendente da Sigmacon (empresa de consultoria em segurança corporativa), ressalta que um bom plano de segurança passa primeiro pelo comportamento dos moradores. É a partir desse ponto que os demais sistemas - eletrônicos, humanos ou organizacionais - terão mais eficiência e eficácia.  Sem conhecer o comportamento dos moradores as chances de obter um bom resultado ficam comprometidas.

“Não podemos esquecer que o condomínio é povoado por pessoas com comportamentos distintos quegeram paz e tranquilidade como também geram violência; é uma questão comportamental do coletivo. Os profissionais de segurança consomem a maior parte de suas energias com problemas internos, como excesso de velocidade, atos de desinteligência, desrespeito às regras mais elementares como som alto após o horário, vandalismo e quando não pequenos furtos oriundos da parte interna do residencial, quando a marginalidade percebe tais deficiências e níveis de desorganização, é justamente ai que eles atacam, eles sempre necessitam de um ponto frágil no sistema para agir, e normalmente o ponto mais frágil é o próprio usuário. Assim, um bom plano de segurança passa primeiro pelo comportamento dos moradores, e aí sim os demais sistemas terão mais eficiência e eficácia, sem o primeiro as chances de um bom resultado ficam comprometidos”, completa.

Como pode-se perceber proteger um condomínio não é tarefa fácil, depende da determinação do síndico, de empregados bem orientados, além da colaboração dos condôminos e da eficácia dos equipamentos de segurança. 

É por isso que, muitas vezes, não basta qualificação e preparo dos funcionários do condomínio. É preciso contar com a ajuda dos moradores, estabelecer uma boa relaçãoentre todos.Administrar os conflitos internos é a primeira medida para estabelecer uma boa convivência. Quando existe uma relação de respeito entre a vizinhança torna-se mais fácil conscientizar as pessoas a cooperarem e evitarem certas atitudes e comportamentos que podem abrir espaço para os perigos externos. 

Nessa busca por mais segurança a tecnologia também pode ser considerada uma grande aliada. Investir em ferramentas e sistemas para o controle de acesso a essas propriedades, sejam elas grandes condomínios residenciais, comerciais ou mistos, minimizam os riscos e a sensação de insegurança. 

Na era da internet, nada mais natural que pensar em soluções informatizadas e que utilizam o que há de mais moderno em tecnologia para auxiliar nessas demandas diárias dos condomínios. As anotações em papel estão perdendo espaço para softwares completos que otimizam os processos de controle da portaria, aumentam a produtividade, reduzem custos e possíveis situações de riscoe proporcionam mais segurança para quem circula pelo local. 

“Esses equipamentos vieram para ficar, sem eles seria impossível atingir os objetivos de uma segurança aceitável. Só não podemos esquecer que devemos investir em equipamentos de qualidade, produzidos por empresas sólidas e reconhecidas no mercado. A partir do momento que eles estão instalados, todos contam com eles, sendo sua perenidade, eficiência e assertividade fundamentais”, destaca Santos.

Um bom exemplo é o software Portaria21, criado pela Group Software para controle de acesso a condomínios. Com cadastros ricos em conteúdo, incluindo a captura de imagens, osistema permite consultas direcionadas e fornece informações precisas sobre tudo o que se passa em cada portaria.Totalmente adaptável às necessidades de cada propriedade, o Portaria21 pode ser utilizado por condomínios dos mais variados perfis, de pequeno, médio ou grande porte, sejam eles verticais ou horizontais.

Por meio do software Portaria21, os administradores de condomínios podem cadastrar as informações de moradores, visitantes, prestadores de serviços e todos aqueles que circulam pelo espaço,além de registrar as principais ocorrências internas através de geolocalização e tantas outras funcionalidades.Todas as informaçõescadastradas podem ser compartilhadas entre asportarias e seus funcionários. 

Para acesso ao Portaria21, cada porteiro possui seu login e senha e todos os registros realizados por cada um desses empregados são salvos. Aos moradores podem ser destinados crachás com senhas individuais para a liberação da entrada e saída do condomínio. Os visitantes devem se identificar e a entrada só é liberada após a autorização do morador. Prestadores de serviço como babás, cozinheiras e diaristas, também podem ser cadastrados no sistema, que irá sinalizar os dias e horários que esses profissionais estarão no condomínio. 

Como toda a movimentação nas unidades é registrada pelo Portaria21 e todos os dados sobre os frequentadores do local estão cadastrados; identificar pessoas estranhas, invasões, animais perdidos, carros de visitantes, tornou-se mais ágil e prático, evitando roubos e outras situações que podem colocar a integridade dos moradores em risco. 

Em espaços de circulação intensa como os condomínios não é possível prever as situações que podem ocorrer, mas pode-se estabelecer um programa de segurança que envolva desde moradores até a administração dessa propriedade. 

As discussões sobre o assunto são longas e tão complicadas quanto o desafio de garantir a segurança de um grupo de pessoas com rotinas distintas. Condomínios são organizações complexas e, por isso, é importante considerar os hábitos de cada pessoa que integra essa comunidade. Investir em ferramentas que proporcionem mais tranquilidade é priorizar a segurança dos que ali trabalham, residem, circulam. Ações como essa refletem diretamente na qualidade de vida e na confiança dessas pessoas no trabalho dos administradores de condomínio.

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