Em dois dias, visitamos cerca de 60 prédios e entramos na maioria deles. Encontramos moradores imprudentes, porteiros desatentos e garagens desprotegidas. Descobrimos que a segurança nos prédios é muito frágil.
Você confia na vigilância do seu condomínio? Durante dois dias, o Bom Dia Brasil foi às ruas para checar como anda a segurança nos edifício.
Nosso teste começou na Zona Norte do Rio de Janeiro, no tradicional bairro da Tijuca. Em menos de três minutos de caminhada, encontramos o primeiro descuido: uma garagem escancarada, e o porteiro distraído na calçada.
Seguimos adiante e tocamos o interfone de outro prédio. Enquanto nosso produtor aguarda a resposta, uma moradora chega e, quando ela entra, nosso produtor entra junto.
E para encontrar outro descuido não é preciso ir longe, basta atravessar a rua. O portão da garagem de outro prédio fica aberto e, quando a moradora entra, não encontramos nenhuma dificuldade de entrar também. Na saída, é só apertar o botão e fechar a porta.
Encontramos um caminhão de mudança na saída e nenhum controle na entrada. Vemos mais uma garagem que permite a entrada de qualquer pessoa. Nosso produtor entra no prédio, pega o elevador e depois sai sem ser incomodado. Na saída, o aviso pede “mantenha a porta fechada”, mas não é atendido.
Mudamos de bairro, nosso teste agora vai para Copacabana, na Zona Sul do Rio. Nosso produtor entra no prédio perguntando sobre aluguel de apartamentos. Um dos porteiros diz que há vagas para alugar na garagem. Com a permissão dele, nosso produtor desce. Dentro do prédio, ninguém para acompanhar a visita.
Pegar o elevador fica fácil, é só escolher o andar e subir. Na saída, o porteiro desatento se surpreende.
Em dois dias de teste, visitamos cerca de 60 prédios e conseguimos entrar na maioria deles. Encontramos moradores imprudentes, porteiros desatentos e garagens desprotegidas. Descobrimos que a segurança nos prédios ainda é muito frágil.