A importância dos investimentos em segurança nos condomínios residenciais
Notícias recentes na mídia, sobre uma quadrilha que atua em roubos de condomínios de luxo no interior de SP, só confirma o que já era previsto: o investimento em segurança de condomínios nunca foi tão necessário. Os condomínios, principalmente os de alto padrão, estão sendo cada vez mais visados para ações criminosas.
São José dos Campos e região concentra hoje um número altíssimo de condomínios, horizontais (casas) e verticais (prédios). Só em São José dos Campos, esse número ultrapassa 500. Deles, aproximadamente 70% possui segurança especializada, com serviços terceirizados de vigilância e portaria. Muitos também investiram em segurança eletrônica, que complementa os outros serviços e consegue atingir muitas vezes áreas onde o vigilante não consegue estar com a frequência desejada.
Cada condomínio decide, através de assembleias e votações, qual a empresa de segurança a ser contratada. O tamanho do investimento depende principalmente do tamanho do condomínio, e de que serviços e produtos estão sendo incluídos no contrato.
‘Atualmente, é uma prática comum pedir a empresas de segurança uma planilha de custos detalhada dos serviços que estão sendo contratados’, afirma Paulo Rocha, gerente operacional do Grupo Engeseg, que presta serviços de vigilância, segurança eletrônica, portaria e limpeza há mais de 20 anos no Vale do Paraíba e região, e que possui uma divisão especial atendendo Condomínios.
‘Para síndicos, essa planilha é ferramenta fundamental na escolha de um prestador de serviços nesta área, já que com ela pode-se comparar exatamente os mesmos itens com empresas concorrentes e analisar o porquê das diferenças de custos entre elas’ continua Paulo.
Custos em segurança eletrônica, por exemplo, podem variar muito de acordo com o tipo e o fabricante dos equipamentos – segue-se a mesma lógica de quando compramos uma câmera digital, quanto mais benefícios e tecnologia, mais alto o custo. Já nos custos de mão de obra, o que dita os salários de porteiros e vigilantes são os Sindicatos das categorias, através de Convenções Coletivas realizadas anualmente para reajustes. Em princípio, os salários estabelecidos pelas Convenções devem ser rigorosamente seguidos pelas empresas prestadoras de serviço nesta área. O que diferencia os valores cobrados ao Condomínio geralmente está nos benefícios dados aos funcionários.
Além desta planilha para auxiliar na decisão de contratação, é sempre aconselhável que o síndico peça referências das empresas concorrentes (com amigos, com outros condomínios, etc), assim como certidões negativas de débitos junto a órgãos fiscais municipais e estaduais, e que cheque também a solidez financeira de cada empresa. Isso porque, no caso de condomínios, caso a empresa contratada venha a falir, a responsabilidade pelo pagamento dos funcionários contratados recai totalmente sobre a administração do condomínio – o que pode causar um rombo impensável em orçamentos cada vez mais apertados.
A solidez financeira também indica que a mão de obra passa por seleção e treinamento adequados para exercer uma função cada vez mais importante dentro de um Condomínio: a segurança do patrimônio e das pessoas que ali residem.
Fonte: http://www.diariotaubate.com.br/display.php?id=22763
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