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Segurança

Síndica infectada

Gestora do RJ está com coronavírus

sexta-feira, 13 de março de 2020
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Síndica desconfia ter pego coronavírus de italiana, dona de apartamento na Barra

A moradora na Barra da Tijuca, na Zona Oeste do Rio, diagnosticada com o novo coronavírus, é síndica do prédio onde vive com a família e, na segunda-feira de carnaval, dia 24 de fevereiro, teve uma reunião com uma italiana, dona de um dos apartamentos.

Acompanhada por uma amiga brasileira, a estrangeira foi ao local para se encontrar com a inquilina. A síndica de 43 anos disse que, embora a italiana não tenha apresentado sintomas do Covid-19, ela ficou desconfiada de estar com a doença ao começar a sentir sintomas de um resfriado nesta segunda-feira. A gerente administrativa optou, portanto, por passar por um exame num hospital particular no mesmo dia. Quando o diagnóstico saiu nesta terça-feira, ela já estava isolada em casa com o marido e as duas filhas, de 3 e 14 anos.

"Recebemos a visita de uma italiana que tem um apartamento aqui no prédio onde sou síndica. Não a conheço muito bem, mas ela não apresentou sintomas, e veio acompanhada de uma brasileira. Sei que já tentou umas cinco vezes voltar para a Itália e não consegue".

Até esta quarta-feira, a Itália registrou 12.462 casos confirmados do Covid-19 e 827 mortes em decorrência da doença.

Desde o carnaval, a moradora da Barra disse ter agido normalmente, indo a diversos lugares públicos. Por isso, ela não descarta a possibilidade de ter contraído o coronavírus através de outra pessoa que tenha viajado para o exterior. Ela ressaltou não ter viajado para o exterior recentemente.

"Nós curtimos os blocos na praia, fui à academia, shopping, comprei o material escolar das minhas filhas, as levei para o colégio, fui a restaurantes. Na Barra da Tijuca, todo mundo viaja o tempo todo. No carnaval, tinha um pessoal na Disney", afirmou.

A gerente administrativa contou que o marido apresentou os mesmos sintomas que ela: dor no corpo e febre. Apesar do resultado positivo para o Covid-19, ela disse ter se sentido melhor em pouco tempo. Ao se levantar da cama na manhã desta quarta-feira, contou ter retomado a energia para ações do cotidiano, como arrumar a casa, cozinhar e dar comida ao cachorro.

"Ontem (dia 10 de março) eu fiquei um pouco debilitada, mas hoje (quarta-feira, 11) acordei ótima. Meu marido estava mal também e começou a se sentir melhor".

Ainda que a mulher não tenha ficado em estado grave, ela criticou a reação do governo em "subestimar" o problema, explicando que vê como uma necessidade a "proibição da entrada de passageiros oriundos dos países com os maiores casos do novo coronavírus", como é o caso da Itália. O presidente Jair Bolsonaro negou nesta terça-feira que haja uma crise no Brasil após o dia caótico enfrentado pelo mercado financeiro na véspera e considerou os problemas que levaram à pior queda da bolsa em duas décadas "uma fantasia".

OMS declara pandemia

A Organização Mundial da Saúde decretou a situação do Covid-19 como uma pandemia. Diante disso, o Ministério da Saúde não terá mais uma lista de países com transmissão local para considerar um viajante com sintomas como caso suspeito. Dessa forma, qualquer pessoa que tenha vindo do exterior e tiver, por exemplo, febre e sintomas respiratórios, passará a ser considerada como caso suspeito, independentemente do país de origem.

De acordo com o boletim mais recente da Secretaria de Estado de Saúde, emitido por volta das 19h desta quarta-feira, há 13 casos confirmados no Rio — 11 na capital, um em Niterói e outro em Barra Mansa. Outros 88 casos suspeitos são monitorados.

O caso da moradora da Barra da Tijuca passará ainda por uma contraprova a ser analisada na Fiocruz. Nesta quinta-feira, porém, o Rio confirmou o primeiro caso de transmissão local do coronavírus e entrou no nível I do plano de contingência.

Escola emite alerta

Na noite desta terça-feira, a escola onde estuda uma das filhas da paciente, emitiu uma circular interna para notificar os pais dos alunos sobre o ocorrido. Além de informar que desinfectou a unidade e redobrou os procedimentos de higienização de rotina, a instituição também solicitou que, caso algum membro da comunidade apresente sintomas suspeitos, comunique à escola imediatamente e não vá ao local. De acordo com a coordenadora, todo o protocolo do Ministério da Saúde vem sendo seguido à risca.

"A escola não foi fechada porque, como foi a mãe da criança que ficou doente e não houve contato direto de um paciente com a escola, a orientação da Vigilância Sanitária é manter a aula normal. O que nós fizemos foi higienizar a unidade por consciência, fizemos uma hiperhigienização. Mas a orientação do Ministério da Saúde e da Vigilância Sanitária enviada a nós por email, após contato telefônico da Vigilância Sanitária responsável pela região é que, se ninguém teve sintoma na escola, mantivéssemos as atividades. E a criança não teve sintoma até hoje. Ela está em quarentena com a família e não está frequentando a escola desde que a mãe foi diagnosticada", explicou.

Parentes de mulher com coronavírus deixam alimentos na porta dela, na Barra da Tijuca

Gerente administrativa de 43 anos está em quarentena com o marido e as duas filhas

Uma mulher de 43 anos, síndica do condomínio onde mora na Barra da Tijuca, na Zona Oeste do Rio, testou positivo para o novo coronavírus nesta terça-feira. Para sobreviver ao longo de duas semanas sem sair de casa, onde vive com o marido e as filhas de 3 e 14 anos, ela contou ter tido ajuda de parentes, que deixam suprimentos em frente à porta e tocam a campainha para que ela possa buscá-los. Qualquer tipo de contato direto foi cortado.

"Nossa família tem vindo aqui e deixado remédios e comida em frente à porta e tocam a campainha para nos avisar. Devemos ficar em quarentena por 14 dias. Começamos o período de isolamento na segunda-feira, quando passei pelo exame".

A gerente administrativa contou que o marido apresentou os mesmos sintomas que ela: dor no corpo e febre. Apesar do resultado positivo para o Covid-19, ela disse ter se sentido melhor em pouco tempo. Ao se levantar da cama na manhã desta quarta-feira, afirmou ter retomado a energia para ações do cotidiano, como arrumar a casa, cozinhar e dar comida ao cachorro.

"Ontem (dia 10 de março) eu fiquei um pouco debilitada, mas hoje (quarta-feira, 11) acordei ótima. Meu marido estava mal também e começou a se sentir melhor".

A Organização Mundial da Saúde decretou, nesta quarta-feira, a situação do Covid-19 como uma pandemia. Diante disso, o Ministério da Saúde não terá mais uma lista de países com transmissão local para considerar um viajante com sintomas como caso suspeito. Dessa forma, qualquer pessoa que tenha vindo do exterior e tiver sintomas da doença, passará a ser considerada como caso suspeito, independentemente do país de origem.

De acordo com o boletim mais recente da Secretaria de Estado de Saúde, emitido por volta das 19h desta quarta-feira, há 13 casos confirmados no Rio — 11 na capital, um em Niterói e outro em Barra Mansa. Outros 88 casos suspeitos são monitorados.

O caso da moradora da Barra da Tijuca passará ainda por uma contraprova a ser analisada na Fiocruz. O estado permanece, portanto, no nível zero de contingência.

Escola emite alerta

Na noite desta terça-feira, a escola onde estuda uma das filhas da paciente, emitiu uma circular interna para notificar os pais dos alunos sobre o ocorrido. Além de informar que desinfectou a unidade e redobrou os procedimentos de higienização de rotina, a instituição também solicitou que, caso algum membro da comunidade apresente sintomas suspeitos, comunique à escola imediatamente e não vá ao local. De acordo com a coordenadora, todo o protocolo do Ministério da Saúde vem sendo seguido à risca.

"A escola não foi fechada porque, como foi a mãe da criança que ficou doente e não houve contato direto de um paciente com a escola, a orientação da Vigilância Sanitária é manter a aula normal. O que nós fizemos foi higienizar a unidade por consciência, fizemos uma hiperhigienização. Mas a orientação do Ministério da Saúde e da Vigilância Sanitária enviada a nós por email, após contato telefônico da Vigilância Sanitária responsável pela região é que, se ninguém teve sintoma na escola, mantivéssemos as atividades. E a criança não teve sintoma até hoje. Ela está em quarentena com a família e não está frequentando a escola desde que a mãe foi diagnosticada", explicou.

Leia abaixo a nota da escola:

"No dia 10 de março de 2020, fomos informados sobre um caso confirmado de COVID-19 em familiares de um(a) dos (as) alunos (as) da unidade. A família está em quarentena, em isolamento domiciliar, sob observação e recebendo atendimento médico. Recebemos a informação hoje, dia 11 de março de 2020, que todos passam bem. Assim que soubemos da ocorrência, entramos em contato com as autoridades de saúde pública, comunicamos à nossa comunidade escolar e intensificamos procedimentos de higienização na escola. A Vigilância Sanitária validou os nossos procedimentos, não indicando a necessidade de fechamento da unidade, nem isolamento de pessoas que não apresentem sintomas característicos do vírus. As recomendações dirigidas mais especificamente aos ambientes, como mantê-los bem ventilados e intensificar as medidas de higiene estão sendo realizadas. Desde o início do ano letivo, já tínhamos adotado na escola as medidas recomendadas pela OMS e pelas autoridades brasileiras, além de orientar toda a nossa comunidade de pais e colaboradores a seguir as mesmas orientações. Manteremos toda a comunidade informada sobre qualquer alteração no quadro já relatado acima".

Fonte: https://extra.globo.com/ e https://oglobo.globo.com/.

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