O seu navegador é muito antigo :-(

Dica: Troque para um navegador moderno para ter uma melhor experiência no SíndicoNet 😉

Saiba mais ×
Administração

Suspeito de extorsão

Síndico é investigado por fornecimento clandestino de água no RS

sexta-feira, 24 de março de 2023
WhatsApp
LinkedIn

Síndico de condomínio de Farroupilha é preso suspeito de extorsão e ameaça a moradores

Fornecimento de água de poço clandestino também está entre as acusações da polícia, que cumpriu mandado de busca e apreensão nesta segunda-feira

O síndico de um condomínio de Farroupilha foi preso preventivamente na manhã desta segunda-feira (12). Alexandre da Costa, 44 anos, será indiciado em investigação iniciada há mais de um ano, segundo a Polícia Civil.

Atuante no residencial desde 2015, o homem é investigado por articular um esquema de fornecimento clandestino de água às 320 famílias do Alvorada I  - condomínio que tem 16 blocos e cerca de 1,2 mil moradores, no bairro Monte Pascoal. Ele também foi preso sob suspeita de extorsão e ameaça.

Segundo a polícia, Costa ameaçava cortar o abastecimento no caso de não pagamento da água, que era feito diretamente para ele e também constrangia quem não aderisse regras impostas por ele.

"São 8.767 condutas passíveis de serem enquadradas como crime. Dentre elas, as cobranças de taxas de água, falsificação de documentos e ameaças aos moradores", afirmou o delegado Éderson Bilhan, que coordenou a operação deflagrada por volta das 6h30min.

As buscas desta manhã incluíram o apartamento do subsíndico, que fica em outro bloco, no mesmo condomínio, e a portaria. Um dos objetivos da polícia era encontrar procurações que, segundo o delegado, teriam assinaturas de moradores falsificadas, concedendo ao suspeito representação de voto em assembleia. Conforme Bilhan, esta era uma forma do síndico perpetuar-se na gestão do condomínio e também aprovar medidas que garantiam benefício próprio.

Na portaria, diversos monitores exibiam imagens de câmeras de segurança instaladas em diferentes pontos, incluindo estabelecimentos de fora da cidade. O delegado afirmou que o espaço vinha sendo utilizado como central de monitoramento da empresa de vigilância que é de propriedade do síndico. 

Foram apreendidos cinco veículos da empresa, que também é contratada pelo próprio condomínio. Um imóvel no nome do síndico, localizado em Arroio do Sal foi bloqueado.

"Constatamos que, no período de gestão dele, foram movimentados mais de R$ 2 milhões, sendo cerca de R$ 500 mil faturados de forma indevida e que equivalem aos bens apreendidos", explicou o delegado.

Em entrevista concedida no momento da abordagem, Costa disse que a portaria era utilizada apenas como ponto de apoio para a empresa de vigilância. Ele confirmou o sistema paralelo de fornecimento de água e disse que era de conhecimento dos moradores.

"Na pandemia muitos moradores não pagaram suas contas, não ia ter dinheiro pra pagar água pra Corsan, todos moradores ficariam sem água. Então a minha ideia foi montar a estrutura com poço artesiano pra que, até conseguir regularizar a situação, a gente conseguisse pagar a divida da Corsan", relatou, afirmando que a taxa cobrada dos moradores vinha sendo revertida para melhorias no condomínio e que buscava a regularização do poço artesiano no âmbito legal.

As investigações da polícia iniciadas a partir de denúncias de moradores constataram ainda que, após assumir a gestão do condomínio, o suspeito criou uma empresa de zeladoria, portaria e limpeza que passou a prestar serviço ao próprio condomínio. Ele recebia dois salários: o do condomínio somado ao da empresa.

"A dedicação ao condomínio é 100%, não tenho outro trabalho fora", justificou o suspeito ao ser questionado sobre os honorários.

Conforme a polícia, a empresa de zeladoria — que está no nome da esposa de Costa mas que, na prática, é administrada por ele — recebia R$ 36.370,35 pelos serviços prestados e, segundo o delegado, há indícios de superfaturamento. O suspeito negou demais acusações como ameaça e falsificação, que também estão sendo elencadas pela polícia.

O prazo para fechamento do inquérito a partir da prisão preventiva é de 10 dias. Segundo Bilhan, ainda serão ouvidas testemunhas e moradores dos prédios que foram construídos em 2013, pelo programa federal de habitação "Minha Casa, Minha Vida".

https://gauchazh.clicrbs.com.br/pioneiro/policia/noticia/2022/09/sindico-de-condominio-de-farroupilha-e-preso-suspeito-de-extorsao-e-ameaca-a-moradores-cl7yo8wb9001m0179nds6ljw0.html

Web Stories

Ver mais

Newsletter

Captcha obrigatório

Confirmar e-mail

Uma mensagem de confirmação foi enviada para seu e-mail cadastrado. Acesse sua conta de email e clique no botão para validar o acesso.

Esta é uma medida para termos certeza que ninguém está utilizando seu endereço de email sem o seu conhecimento.
Ao informar os seus dados, você confirma que está de acordo com a Política de Privacidade e com os Termos de Uso do Síndico.
Aviso importante:

O portal SíndicoNet é apenas uma plataforma de aproximação, e não oferece quaisquer garantias, implícitas ou explicitas, sobre os produtos e serviços disponibilizados nesta seção. Assim, o portal SíndicoNet não se responsabiliza, a qualquer título, pelos serviços ou produtos comercializados pelos fornecedores listados nesta seção, sendo sua contratação por conta e risco do usuário, que fica ciente que todos os eventuais danos ou prejuízos, de qualquer natureza, que possam decorrer da contratação/aquisição dos serviços e produtos listados nesta seção são de responsabilidade exclusiva do fornecedor contratado, sem qualquer solidariedade ou subsidiariedade do Portal SíndicoNet.
Para saber mais, acesse nosso Regulamento de Uso.

Não encontrei o que procurava Quero anunciar no SíndicoNet