Em alta no mercado, síndico profissional tem ganhos elevados em Manaus
Condomínio de médio porte paga até R$ 4 mil ao mês
Função muitas vezes indesejada, o síndico de condomínio vem dando lugar aos executivos capacitados, chamados ‘síndicos profissionais’. Eles ainda são poucos em Manaus, mas em grandes capitais têm se tornado indispensáveis. A remuneração pode chegar a R$ 4 mil por mês por empreendimento.
O diretor da administradora RPW Predial, Roberto Rodrigues, ressalta que, junto com a boa remuneração, vem também uma grande responsabilidade, que implica em responder civil e criminalmente pelos atos no condomínio.
“A tendência é a contratação de síndicos profissionais porque está ficando cada vez mais difícil administrar um condomínio com várias regras e políticas públicas que envolvem esses empreendimentos. O síndico profissional dever estar sempre de prontidão, não podendo se recusar a atender um morador a qualquer momento”, explicou o executivo.
Ao contrário do síndico condômino, em que os demais moradores o veem como um coproprietário, o profissional não tem o impeditivo de não querer se expor ou incomodar aquele vizinho com o qual tem boa relação e tem o condomínio como compromisso principal.
Fábio de Souza está no ramo de administração de condomínios há sete anos, fez um curso de síndico e administra hoje três empreendimentos. Segundo ele, “trabalhadores gabaritados” ainda são escassos no mercado. Disponível 24 horas por dia para emergências, o profissional explicou que é necessário conhecimento em legislação, administração e finanças, além de uma boa agenda de fornecedores de produtos e serviços à disposição.
“Alguns moradores entram até em conflito com a gente, mas precisamos dialogar, nunca discutir. O morador cobra porque está pagando. O síndico profissional é como se fosse um médico do condomínio. Cada condômino que o profissional trabalha torna-se um cartão de visita”, observou Fábio de Souza.
Carlos Frank Mesquita, também síndico profissional, destaca igualmente a necessidade de paciência, além do preparo técnico. “Esse é o segredo. Normalmente, o condômino tem um problema e quer ele resolvido ‘pra ontem’”, explicou. De acordo com ele, o mercado é bastante flexível e a média cobrada por um profissional, por condomínio de médio porte, fica entre e R$ 3,5 mil e R$ 4 mil. Alguns cobram também de R$ 30 a R$ 40, por unidade habitacional, mas a idade do empreendimento também é levada em consideração.
Serviço
Fonte: http://www.d24am.com
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