SP: Incêndio e agressão
Homem agride companheira e coloca fogo em apartamento
Suspeito agride companheira, coloca fogo em apartamento, e interdição de bloco obriga saída de 16 famílias em Hortolândia
Caso ocorreu na sexta-feira e vítima relatou ter sido agredida com socos e chutes, diz SSP; suspeito fugiu. Defesa Civil fez interdição preventiva por conta de danos provocados pelo fogo e riscos
Um caso de violência doméstica em Hortolândia (SP) terminou com a saída de 16 famílias de um bloco de apartamentos na Vila Real Santista (SP), no fim da tarde de sexta-feira (31), após um suspeito agredir a companheira, de 37 anos, com socos, chutes e atear fogo na unidade deles.
A prefeitura confirmou neste domingo (2) que a interdição foi sábado e, naquele dia, todas as famílias foram para casa de parentes, após atendimento da Secretaria de Inclusão. Uma perícia no local deve ocorrer nesta segunda-feira e não há informações de feridos no dia do incidente.
A vendedora Adevaneide dos Santos conversou com a EPTV, afiliada da TV Globo, e afirmou que tem um relacionamento com o suspeito há três anos e, na sexta-feira, teve uma briga com ele por ter chegado embriagado.
"Eu tive que sair com todas as minhas coisas. Eu só quero Justiça e quero que ele pague. Não só pelo que ele fez comigo, mas com os outros também. Tem 16 famílias sem poder voltar para casa por causa do que ele fez", disse a vítima.
De acordo com a Secretaria de Segurança Pública em São Paulo (SP-SSP), em nota também deste domingo, a vítima relatou que as agressões ocorreram após um desentendimento.
"Após a mulher conseguir fugir, ele ateou fogo no apartamento deles. As chamas se alastraram até a área comum no condomínio", diz trecho da nota.
A pasta informou que o Corpo de Bombeiros foi acionado e conteve o fogo, enquanto o suspeito fugiu e não foi encontrado até a publicação. A mulher foi encaminhada para exames no Instituto Médico Legal (IML), e o caso será investigado como lesão corporal, violência doméstica e incêndio.
O que diz a prefeitura?
A prefeitura explicou que a interdição do bloco ocorreu de forma preventiva por causa das rachaduras provocadas pelo incêndio, e o risco que os danos à parte elétrica podem ocasionar, como curtos-circuitos e novos pontos de incêndio. Além disso, mencionou que a liberação para volta das famílias depende da apresentação da Anotação de Responsabilidade Técnica (ART) pelo condomínio.
"Até este domingo foi feito o contato prévio da seguradora do condomínio, que está realizando a perícia e providenciando os reparos necessários para garantir a segurança dos moradores", diz o texto.
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