Superfaturamento de síndico
Moradores pagaram R$ 1 mil de taxas extras. Total foi de R$ 6 milhões
Síndico de condomínio de luxo do Horto Florestal é acusado de superfaturamento
Foram cobradas 18 taxas extras de R$1 mil a cada morador, totalizando R$ 6 milhões
O síndico do condomínio de luxo Villagio Panamby, localizado no Horto Florestal, em Salvador, está sendo acusado de cometer irregularidades envolvendo uma quantia de R$ 6 milhões que foram obtidos através de 18 taxas de R$ 1 mil aos moradores do local.
O síndico Renan Mascarenhas do Carmo, segundo o advogado dos condôminos, que preferiu não se identificar, fez uma assembleia irregular em 19 de fevereiro, onde ele aprovou taxas voluptuárias, que não são para obras necessárias, com um quórum menor que o necessário para a aprovação.
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Cerca de 30 condôminos entraram em contato com o advogado e conseguiram uma liminar para que eles deixassem de pagar a taxa de R$1 mil por mês. Segundo o profissional, o síndico gastou mais de R$ 900 mil para substituir um equipamento de ginástica e com a troca do piso da quadra de tênis.
Além disso, o advogado explica que o mandato do síndico acabou no dia 1° deste mês e outra pessoa deveria ter sido eleita no dia 2. O profissional ressalta que o Condomínio Villagio Panamby é o processado e não Renan Mascarenhas de forma direta. Os condôminos pedem que a Justiça anule a assembleia que foi feita de forma irregular e também que seja realizada a eleição de um novo síndico.
“Esse cidadão, que é o síndico do condomínio, está com uma montanha de dinheiro e gastando do jeito que ele quer, sem nenhum tipo de responsabilidade ou prestação de contas”, declarou o advogado.
Ainda segundo o advogado, Renan Mascarenhas Carmo responde a processos de racismo e injúria racial, além de ter sido investigado em operações da Polícia Federal. Os condôminos afirmam que a PF já cumpriu mandado de busca e apreensão na residência do síndico durante a operação Onzenário, que investiga esquemas de lavagem de dinheiro.
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