Sustentabilidade
Condomínios são, cada vez mais, pensados com cuidados ao meio ambiente
Condomínios apostam na sustentabilidade em todas as etapas
Com a preocupação cada vez mais evidente no que diz respeito ao uso correto de recursos naturais, o mercado imobiliário vem se adaptando à nova realidade de sustentabilidade. O setor tem adotado em empreendimentos residenciais e comerciais ações que vão desde o canteiro de obras até a fase em que as unidades são habitadas. A partir daí, o papel de quem mora ou trabalha nestes edifícios fica mais importante, pois é preciso que as iniciativas permaneçam e que sejam usadas no dia a dia. Exemplo de sustentabilidade em todas as etapas da construção é o bairro planejado Ilha Pura, na Barra da Tijuca, das incorporadoras Carvalho Hosken e Odebrecht Realizações Imobiliárias. Além das práticas de uso racional de recursos naturais na construção do local, o conceito se expande ao parque e aos condomínios. Entre as soluções aplicadas estão diminuição da emissão de gases de efeito estufa e implantação das usinas de concreto; viveiro de mudas; uso de madeira nativa certificada; redução na geração e reúso dos resíduos; e gestão de água e de energia com medições setorizadas e on-line em 15 áreas.
“Temos a preocupação em ser um bairro totalmente planejado que trará benefícios para os futuros moradores, pois vão morar em um lugar privilegiado, cercado de verde e sustentável. Os critérios que adotamos estão de acordo com as mais modernas tecnologias sustentáveis. Todo o processo foi elaborado de forma a minimizar o impacto ambiental no entorno e otimizar ao máximo o processo construtivo e a utilização de recursos naturais”, explica Maurício Cruz Lopes, diretor geral da Ilha Pura.
O novo bairro abrigará os atletas olímpicos e paralímpicos em 2016 no Rio e tem mais de 800 mil metros quadrados de área.
Casa ecológica em Curitiba
Outra ideia colocada em prática é a da Casa Box, da Arqbox, em Curitiba. A construção, de 320 metros quadrados, tem quatro andares, com garagem, ambientes sociais, de serviço e três suítes. “Tudo foi pensando com o objetivo de construir uma residência eficiente técnica e funcionalmente, atrelada a um design contemporâneo e que não contrastasse visualmente com as edificações vizinhas”, conta, Jacksson Depoli, diretor técnico da empresa. Várias preocupações foram levadas em consideração, entre elas o de interferir o mínimo possível no solo. Todo o projeto conta com lâmpadas LED. No que diz respeito ao reaproveitamento de água, a casa tem duas grandes cisternas para captação e filtragem da água da chuva e outra para entrada da rede municipal.
Soluções verdes pela Caixa
Empresas com projetos pelo Minha Casa, Minha Vida também podem adotar soluções verdes por meio do Programa de Construção Sustentável da Caixa Econômica. O Selo Casa Azul é dividido nas classes Ouro, Prata e Bronze. A instituição analisa 54 critérios agrupados nas categorias qualidade urbana, projeto e conforto, eficiência energética, conservação de recursos materiais, gestão da água e práticas sociais. Para receber o selo Bronze, é necessário preencher os 19 requisitos obrigatórios. Para o Prata, é preciso atender a itens obrigatórios e mais seis opcionais. E para o Ouro, são 19 obrigatórios e mais 12 opcionais. “A adesão é voluntária. Acredito que mais empresas vão adotar o modelo”, diz Mariliza Pereira, diretora da MDOito Arquitetura, que desenvolve projetos pelo Minha Casa, Minha Vida.
Fonte: http://www.secovirio.com.br/