Taxa de administração
Administradora do RJ dividirá valor de abril em 3x
Condomínios ganham fôlego financeiro com taxa de administração parcelada
A duração dos efeitos do isolamento social imposto pela pandemia do novo coronavírus fez com que a inadimplência aumentasse nos condomínios em 7%, em comparação com os meses que precederam a quarentena.
De uma média, em janeiro e fevereiro, de 5,4%, o índice subiu para 7,76% em março, alcançando o patamar de 11,52% em abril. Para maio, a tendência é que cresça ainda mais.
Para evitar um possível colapso no caixa dos condomínios, a Cipa adiou a cobrança da taxa de administração do mês de abril de todos os condomínios administrados pela empresa.
A taxa será dividida em três parcelas nos meses de junho, julho e agosto. Essa foi mais uma medida para ajudar a manter o equilíbrio financeiro dos condomínios e seus caixas solventes.
A vice-presidente da Cipa, Maria Teresa Mendonça, destaca que a empresa vem orientando os síndicos, desde o início do isolamento social, sobre a gestão do fluxo de caixa, tendo em vista o aumento da inadimplência, o que pode afetar os serviços básicos. O objetivo é evitar riscos como corte de água e luz e problemas na higienização e segurança.
"A melhor gestão das despesas ajudou aos condomínios a minimizar o impacto do aumento da inadimplência. A negociação com fornecedores e a postergação de pagamentos baseada nas MPs do Governo Federal foram algumas das ações tomadas pelos síndicos orientadas pela Cipa", afirma Maria Teresa.
A medida visa evitar que os condomínios recorram a empréstimos bancários, que junto com o aumento da inadimplência, podem comprometer o fluxo de caixa por longo prazo.
"Mas, caso seja necessário, a Cipa está pronta para dar suporte de crédito através de instituições financeiras parceiras. Além disso, estamos atuando em soluções inovadoras com o objetivo de dar condições práticas e ágeis, inclusive de parcelamento, aos devedores que desejam ficar em dia com as suas obrigações condominiais", salienta Maria Teresa.
Ela ressalta a importância de se manter as contas da moradia como prioritárias. Sem isso, a questão do próprio isolamento se compromete, além dos danos gerais que podem ser causados à base da economia.
Fonte: CIPA.