Saiba como é definida a taxa mensal de condomínio resindencial
Engana-se que acredita que a área de lazer, piscina, churrasqueira ou a localização do prédio são os fatores determinantes
Engana-se que acredita que a área de lazer, piscina, churrasqueira ou a localização do prédio são os fatores que determinam o valor mensal da taxa do condomínio de prédios. Segundo a Lello, empresa de administração condominial no Estado de São Paulo, é o número de funcionários e o total de apartamentos que definem o quanto cada morador irá pagar de condomínio por mês.
Segundo a empresa, os gastos com pagamento da folha de funcionários, incluindo salários, encargos e hora extra corresponde entre 50% e 55% das despesas de um condomínio residencial. Além disso, na maioria dos prédios o valor global das despesas é dividido pelo total de apartamentos.
Dessa maneira, um prédio com despesa mensal de R$ 40 mil e apenas 32 apartamentos terá cota mensal de R$ 1.250 por morador. Se o valor da despesa for o mesmo mas o condomínio possuir 64 apartamentos o valor da cota será a metade, ou seja, R$ 625 mensais.
Outras despesas
Além da folha de pagamento dos empregados, as despesas com o consumo de água respondem por 15% a 20% do condomínio pago pelos moradores, seguidas pelos gastos com energia elétrica, que representam cerca de 10%, assim como as despesas com contratos de manutenção de elevadores, bombas, para-raios e portões. As despesas administrativas representam cerca de 5% do total.
A Lello explica ainda que o total arrecadado pelos condomínios com o pagamento de cotas mensais pelos moradores, geralmente 90% são destinados ao pagamento das chamadas despesas ordinárias, ou seja, recursos que são utilizados para o pagamento das despesas relativas ao funcionamento do prédio no dia-a-dia.
Já os demais 10% correspondem às despesas extraordinárias, aquelas correspondentes às obras de reforma e benfeitorias, etc, e que compõe o Fundo de Reserva.
Revisão
Para evitar taxas muito altas, a gerente de Relacionamento com o Cliente da Lello Condomínios, Angélica Arbex, aconselha a revisar as despesas do condomínio, buscando eventuais "gorduras" no orçamento. Ela explica que a medida é essencial para reduzir o valor pago mensalmente pelos moradores. Mas ela alerta que a economia a qualquer preço pode fazer com que o barato, depois, saia caro.
Angélica observa que a segurança dos condôminos e a qualidade e garantia dos serviços prestados pelos fornecedores, como empresas de manutenção e conservação, por exemplo, não pode ser comprometida pelos cortes no orçamento. "Uma reforma barata, porém mal feita, pode gerar problemas estruturais e, consequentemente, novos gastos ao condomínio", afirma.
Segundo a gerente, o primeiro item a ser revisado é a folha de pagamento do condomínio. Um dos vilões são as horas extras realizadas pelos funcionários, e muitas vezes a contratação de folguistas ajuda a resolver o problema.
Outra medida essencial é o síndico realizar campanhas de uso racional de água nos apartamentos, instalar sensores de presença e estipular regras para o uso de energia elétrica nas áreas comuns. "Conhecendo o perfil econômico dos moradores e as necessidades do condomínio, sempre é possível economizar", conclui.
Fonte: http://www.infomoney.com.br/
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