Gilberto Braga: Condomínio caro
Você já foi ao salão de beleza recentemente aparar o cabelo ou fazer as unhas? Reparou como os preços dos serviços aumentaram? Esse sintoma é geral na economia, com a melhora da renda e o crescimento do mercado consumidor. O povo que trabalha fora e já tem salário, podendo, agora desfrutar de conforto. Por isso, os preços dos serviços pessoais fazem o mercado crescer, mas alimentam a temida inflação.
Os serviços de condomínio, na esteira da disparada dos preços dos imóveis e dos aluguéis, também subiram bastante. Pesquisa da Secovi constatou que o valor dos condomínios subiu mais de 20% em um ano. Pela ordem, os bairros com maiores aumentos foram Copacabana, Botafogo, Barra da Tijuca, Tijuca, Ipanema, Leblon, Jacarepaguá, Ilha do Governador e Méier.
Na Zona Norte o valor das quotas também estão muitos caras, mas pesquisas não capturam todos os dados, porque em muitos locais, o condomínio não tem personalidade jurídica e funciona como uma “ação entre amigos”.
A vida em condomínio exige mesmo um alto grau de amizade e educação. Cada vez mais, as novas construções têm opções de áreas coletivas, que requerem bom senso de cada morador e a fixação de regras claras de uso, que devem ser seguidas por todos. Os condomínios estão cada vez mais caros. Os preços dos serviços subiram, porque cada vez mais há piscinas, quadras e áreas exclusivas que funcionam 24 horas.
Agrega-se a tudo isso, o uso errado de áreas comuns por poucos, o que faz com que muitos tenham que arcar o ônus da manutenção e do conserto. Fiscalizar, participar e cultivar boas relações de vizinhança é melhor fórmula de manter o condomínio mais barato.
Fonte: http://odia.terra.com.br/
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