O seu navegador é muito antigo :-(

Dica: Troque para um navegador moderno para ter uma melhor experiência no SíndicoNet 😉

Saiba mais ×
Segurança

Vacinação clandestina

BH: Mulher teria vacinado idosos de condomínio por R$ 600

quinta-feira, 8 de abril de 2021
WhatsApp
LinkedIn

[08/04/2021] Vacina falsa em prédio de luxo em BH

Falsa enfermeira que aplicou doses irregulares em empresários em garagem de ônibus teria ''vacinado'' também moradores de residências em bairros nobres

A cuidadora de idosos investigada pela suspeita de se passar por enfermeira e aplicar uma suposta vacina contra a COVID-19 em empresários e políticos no mês passado na garagem de uma empresa de ônibus teria feito o mesmo com moradores de um prédio de luxo na Região Oeste de Belo Horizonte. O novo caso foi divulgado pela rádio “Itatiaia” na manhã.

Segundo a reportagem, o esquema clandestino teria começado em 5 de março em um condomínio que fica no Bairro Gutierrez. Membros de pelo menos três famílias que moram no local teriam recebido aplicações a R$ 600 cada.

A rádio afirma que há registros de Cláudia Mônica Pinheiro Torres – que se apresentava como enfermeira, segundo as investigações – entrando no prédio nos dias 5, 17 e 22 de março, antes do caso da garagem, que veio à tona em uma reportagem da revista “Piauí”. Um vídeo obtido pela reportagem mostra a suspeita entrando no prédio do Gutierrez. Entre os vacinados estaria o dono de um aras no interior de Minas que, de acordo com a reportagem da Itatiaia, pode ser o elo entre a mulher e os empresários da Saritur, onde teria ocorrido a vacinação clandestina.

Cláudia teria sido contratada pelos irmãos Robson Lessa e Rômulo Lessa, donos da Saritur, para aplicar a suposta vacina contra a COVID-19 em um grupo superior a 80 pessoas. O suposto imunizante teria sido fornecido pela mulher. Segundo a revista Piauí, em reportagem publicada em 24 de março, Cláudia cobrava R$ 600 por doses do que afirmava ser da vacina. O filho da falsa enfermeira prestou depoimento à PF na segunda-feira. A suspeita é de que ele seja o responsável pelo recebimento dos pagamentos, que ocorriam, muitas vezes, via Pix, o que pode facilitar as investigações.

Diligências feitas pela Polícia Federal encontraram na casa de Cláudia de Freitas ampolas de soro fisiológico. A suspeita é que era isso que vinha sendo aplicado nas pessoas que contratavam seus serviços.

Na ocasião, as autoridades constataram que a mulher, que na verdade é uma cuidadora de idosos, atendia também em domicílio. De acordo com as investigações, um dos bairros em que ela mais fez 'atendimentos' – em casas e apartamentos – foi o Belvedere, de classe alta, no Centro-Sul de BH.

Depoimento 

Uma das pessoas que teria recebido a aplicação é o ex-senador Clésio Andrade. A PF apreendeu uma lista com mais de 80 nomes de pessoas que teriam passado pelo procedimento, mas o nome de Clésio Andrade não consta nela. O ex-senador prestaria depoimento na manhã de ontem à PF, em Belo Horizonte, como parte das investigações da suspeita de vacinação irregular contra a COVID-19. Mas a oitiva foi suspensa por determinação judicial. Andrade seria ouvido na sede da PF, que fica no Bairro Gutierrez, Região Oeste da capital. A defesa dele compareceu ao local mais cedo e saiu da unidade explicando que ele não compareceria.

“A defesa não teve acesso à investigação. Então, assim que tivermos conhecimento de toda a investigação, teremos condição de opinar alguma coisa a respeito”, explicou o advogado Robson Pinheiro aos jornalistas presentes. Ainda segundo ele, recentemente o ex-senador teve contato com uma pessoa infectada pelo coronavírus. Assim, ele está em isolamento. “Todo mundo que teve contato com alguém que teve COVID tem que manter quarentena. Eu fiz essa consideração com o delegado e ele disse que vai analisar”, comentou.

Questionado, Pinheiro disse que a defesa levantou a possibilidade de Andrade ser ouvido por videoconferência. “Acho que é uma questão de ética. No período que estamos vivendo, ninguém quer sair por aí contaminando ninguém”, pontuou. A Polícia Federal informo que havia outros dois depoimentos previstos para a tarde, mas que não divulgaria a identidade das pessoas que são ouvidas nas apurações. A cuidadora chegou a ser presa durante a Operação Camarote, desencadeada no mês passado, mas foi liberada.

[06/04/2021] Falsa enfermeira teria vacinado moradores de condomínio de luxo em BH

Cláudia Mônica Pinheiro Torres pode ter organizado outros esquemas clandestinos de vacinação, antes de ser flagrada supostamente imunizando contra a Covid empresários em garagem de ônibus na capital

Cláudia Mônica Pinheiro Torres, a cuidadora de idosos que aplicou vacina supostamente contra a Covid-19 em empresários do setor de transporte, em Belo Horizonte, pode ter organizado outros esquemas de imunização clandestinos.

Nesta terça-feira (6), a TV Globo e o G1 tiveram acesso a dados da investigação que revelam o envolvimento da mulher em uma vacinação dentro de um condomínio de luxo no bairro Gutierrez, na Região Oeste da capital. O fato teria ocorrido em três ocasiões do mês de março.

Em vídeo divulgado pela Rádio Itatiaia, de Belo Horizonte, ao qual a TV Globo também teve acesso, Cláudia aparece vestindo jaleco branco e carregando duas sacolas com frascos de imunizante. A movimentação foi flagrada no dia 17 de março.

Segundo as investigações, há registros da falsa enfermeira chegando ao local também nos dias 5 e 22 de março. Ela teria vacinado moradores de, pelo menos, três apartamentos e cobrado R$ 600 pelas duas doses da suposta vacina (o mesmo valor que os empresários do setor de transporte teriam pago).

Um desses moradores é o empresário Marcelo Martins de Araújo, dono de um haras na cidade de Florestal, na Grande BH. Ele recebeu a primeira dose no dia 5 de março e pode ter indicado os serviços da falsa enfermeira a Rômulo Lessa, um dos controladores da Saritur.

A TV Globo teve acesso ao trecho do depoimento de Rômulo Lessa no qual o empresário afirma que conseguiu o contato de Cláudia com o amigo Marcelo Araújo. Aos investigadores, ele afirmou ter passado por uma cirurgia e estava receoso com a demora da vacinação pelo SUS. Por isso, procurou o serviço da cuidadora de idosos.

De acordo com a Polícia Federal, o depoimento de Marcelo Araújo sobre o caso está agendado para a tarde desta terça-feira.

O que diz a defesa

O advogado Bruno Agostini informou que focará o trabalho no processo investigatório e nas petições necessárias e que, enquanto não tiver acesso aos depoimentos de testemunhas, demais documentos a serem juntados aos autos e aos outros procedimentos sigilosos realizados pela Polícia Federal a defesa, não se manifestará.

Fonte: https://g1.globo.com e https://www.em.com.br/

Matérias recomendadas

Web Stories

Ver mais

Newsletter

Captcha obrigatório

Confirmar e-mail

Uma mensagem de confirmação foi enviada para seu e-mail cadastrado. Acesse sua conta de email e clique no botão para validar o acesso.

Esta é uma medida para termos certeza que ninguém está utilizando seu endereço de email sem o seu conhecimento.
Ao informar os seus dados, você confirma que está de acordo com a Política de Privacidade e com os Termos de Uso do Síndico.
Aviso importante:

O portal SíndicoNet é apenas uma plataforma de aproximação, e não oferece quaisquer garantias, implícitas ou explicitas, sobre os produtos e serviços disponibilizados nesta seção. Assim, o portal SíndicoNet não se responsabiliza, a qualquer título, pelos serviços ou produtos comercializados pelos fornecedores listados nesta seção, sendo sua contratação por conta e risco do usuário, que fica ciente que todos os eventuais danos ou prejuízos, de qualquer natureza, que possam decorrer da contratação/aquisição dos serviços e produtos listados nesta seção são de responsabilidade exclusiva do fornecedor contratado, sem qualquer solidariedade ou subsidiariedade do Portal SíndicoNet.
Para saber mais, acesse nosso Regulamento de Uso.

Não encontrei o que procurava Quero anunciar no SíndicoNet