Valorização do patrimônio
Conservar área comum é bom investimento para os condôminos
Áreas de lazer conservadas ajudam a valorizar condomínio
De acordo com a administradora, nos últimos cinco anos, sobretudo na cidade de São Paulo, houve um aumento considerável no número de lançamentos de prédios residenciais com equipamentos de lazer, como espaço gourmet, quadras, playgrounds, piscinas, salas de fitness e praças, entre outros.
Entretanto, a maior parte desses espaços tem demanda média inferior a dois dias por semana, com exceção do conjunto churrasqueira/salão de festas, com uso médio de 65% do tempo, brinquedoteca/ playground, utilizado em 60% do tempo, quadra e sala de fitness, com uso médio de 50% do horário de funcionamento, e piscina, com média anual de uso de 40%.
Para a Lello, o abandono dessas áreas pode desvalorizar o patrimônio dos condôminos.
O que fazer?
Diante de tal problema, a administradora sugere que os condomínios se esforcem para ocupar tais espaços.
Dessa forma, diz, é importante organizar campeonatos, contratar instrutores para orientar crianças e adolescentes, divulgar um cronograma de atividades no mural do condomínio, promover aulas de culinária, além de manter as áreas sempre limpas e conservadas e com iluminação em dia.
“A manutenção dos espaços deve seguir a lógica utilizada nas redes hoteleiras, de modo a sempre manter a ocupação e utilização das áreas, garantindo, assim, sua utilização por parte dos moradores”, ressalta a gerente de marketing da Lello Condomínios, Angélica Delgado Arbex.
Reformas
Ainda no sentido de utilizar as áreas de lazer para valorizar o condomínio, muitos prédios antigos já observam tal tendência e investem em reformas para atingir tal objetivo.
Contudo, segundo análise do diretor de condomínio da Aabic (Associação das Administradoras de Bens Imóveis e Condomínios de São Paulo), Omar Anauate, a reestruturação de prédios antigos deve ser feita com cautela.
Primeiramente, orienta, é preciso analisar o perfil do condomínio para definir quais as mudanças necessárias. “Se a maior parte dos condôminos tem filhos, a reforma do playground ou inclusão de salas de jogos pode ser uma boa opção”, exemplifica.
Feito isso, orienta, é necessário que as reformas sejam discutidas em assembleia e aprovadas pela maioria dos moradores, e, por fim, é importante que o síndico realize uma boa pesquisa de preços em relação a materiais e serviços.
Fonte: http://economia.uol.com.br/