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Vazamento de gás

Distribuidora de gás foi chamada quatro vezes em condomínio no RJ

quinta-feira, 7 de abril de 2016
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Condomínio que teve explosão, no Rio, chamou a CEG quatro vezes só em março

Explosão de gás em condomínio em Fazenda Botafogo
 
A explosão que deixou cinco mortos e nove feridos num dos prédios do Conjunto Fazenda Botafogo, em Coelho Neto, na Zona Norte, era tragédia anunciada para os moradores. Há mais de um ano, desconfiavam de vazamento nas tubulações e fizeram diversas reclamações à CEG, distribuidora de gás do Rio. A gerente de gestão de rede da empresa, Cristiane Delart, confirmou que foram atendidos quatro chamados só em março, que ela classificou como de rotina, “não tendo sido identificado nenhum problema específico”.
 
— Parecia um terremoto. Foi tudo muito rápido — contou o comerciante Fernando Coutinho, de 56 anos, morador do apartamento 103, acordado pelo estrondo.
 
A explosão do prédio com 40 apartamentos aconteceu por volta das 4h30m de ontem. O piso dos apartamentos do primeiro andar afundou, abrindo um buraco e rachando a parede de uma coluna.
 
Uma análise preliminar da Polícia Civil aponta que as causas da tragédia podem ser vazamento de gás natural da CEG ou acúmulo de metano, proveniente de esgoto acumulado em um vão de 50 centímetros existente entre o piso dos imóveis e o solo.
 
A explosão aconteceu de baixo para cima, e a perícia encontrou nos oito apartamentos do térreo detritos agarrados no teto. O material foi levado para análise e, se houver neles vestígios de fezes, ganhará força a hipótese de gás metano como combustível para a explosão.
 
A polícia já identificou um escape de gás natural dentro do apartamento 108, mas não havia vestígios de que o equipamento tenha explodido no local. A perícia está focada no apartamentos 107, onde há indícios de fogo, e do 105, que ficou repleto de entulho.
 
Quando houver a retirada dos escombros, os peritos voltarão ao prédio para exames complementares, mas eles já descartaram que o acidente tenha sido causado pela explosão de botijões — embora dois apartamentos do térreo estivessem usando este tipo de gás, os bujões estavam intactos.
 
A Defesa Civil informou que o prédio não corre risco de desabar, mas foi interditado. As famílias vão ficar em um hotel pago pela Prefeitura do Rio.
 
A CEG confirmou que, dos 40 apartamentos, só 19 tinham gás encanado. Por isso, o engenheiro Moacyr Duarte, da Coppe/UFRJ, alertou para a suspeita de gato de gás.
 
— É o tipo mais perigoso de ligação clandestina — afirmou o especialista.
Segundo a CEG, só este ano foram descobertas 587 gatos de gás na cidade, mas não havia denúncias no condomínio da explosão.
Membro do Conselho Regional de Engenharia (Crea), Antônio Eulálio Araújo acredita que o material do cano, da década de 70, pode ter ficado poroso e causado vazamento.
 
— Há centenas de prédios com o mesmo risco no Rio — alertou, indicando a substituição por canos de cobre.
 
Delegado da 40ª DP (Honório Gurgel), Fábio Pacífico afirmou que nenhuma hipótese está descartada. O laudo da perícia fica pronto em 30 dias.
 
Em relação aos chamados feitos pelos moradores, a CEG informou que todas as ocorrências registradas foram atendidas, seguindo as normas. Conforme a empresa, no dia 21 de dezembro de 2015 foi feita uma varredura na rede de gás e nada de anormal foi encontrado
 

Fonte: extra.globo.com

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