Economizar demais também pode gerar conflitos com os condôminos
quarta-feira, 30 de janeiro de 2013
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Moradores insatisfeitos podem exigir saída de síndico
Em SP, atual síndica não sabe o que fazer com problemas herdados
Problemas administrativos, comportamento agressivo, síndico que não quer sair do cargo. Essas são algumas reclamações de moradores sobre o "prefeito do condomínio" mostradas no quadro ‘Meu condomínio tem solução’, do SPTV, desta quarta-feira (15).
Em um condomínio em Arthur Alvim, na Zona Leste de São Paulo, nada escapa aos olhos da nova síndica, Adelaide Graumam. Há dois meses no cargo, ela conta que está difícil colocar tudo em ordem.
“Agora tem conta de luz para pagar, conta de água, fora a administradora e algumas despesas que eventualmente acontece.”
O síndico anterior ficou seis anos no comando do prédio, mas os moradores reclamam que ele usava o dinheiro em coisas desnecessárias, como enfeitar o reservatório da caixa d’água. O custo foi de R$ 750.
Ademir Ferreira, ex-síndico, não mora mais no prédio. Ele se mudou e levou junto documentos do condomínio. A presença dele gerou discussão no condomínio.
“Eu era tesoureiro e fui eleito síndico. Teve reeleição e eu fui eleito novamente. Por que não entrou uma comissão antes?”, questiona ele.
O caixa do condomínio é um dos pontos mais delicados. Manter o equilíbrio das contas é muito complicado. Em alguns casos, até um conserto necessário como a troca de uma peça do elevador pode gerar uma grande confusão.
Esse problema aconteceu em outro prédio, no M’Boi Mirim, Zona Sul de São Paulo. “Eu decidi pegar aquela peça e soldar. Solucionei o problema, mas havia um pessoal de oposição, tomaram isso como falta de segurança no elevador e alegaram que eu havia consertado o cabo do elevador”, conta Veclaudio Freire da Silva, ex-síndico.
Os moradores se uniram e fizeram um abaixo-assinado e ele foi tirado do cargo. “Ele é uma ótima pessoa, mas pecou por excesso. Ele quis economizar. Infelizmente foi a gota d’água”, diz a empresária Liliana Saff.
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