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Convivência

Vizinha assassinada

Após crime, morador incendeia apartamento e se joga

segunda-feira, 12 de abril de 2021
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Imagens de segurança mostram soco de vigilante em vizinha antes de assassinato em SP

Uma mulher de 32 anos foi morta ao ser atacada com socos pelo vizinho em um edifício em São Vicente, litoral de São Paulo. Depois de cometer o crime, o homem ateou fogo no próprio apartamento e se jogou do sétimo andar. Ele também morreu.

O crime aconteceu na manhã de sexta-feira, em um prédio residencial que fica na rua Rua Silva Teles, no bairro Parque São Vicente. O apartamento dos dois era um em frente ao outro.

Imagens das câmeras de segurança do prédio onde os dois moravam mostram o momento em que o vigilante Washington Andrade de Jesus, de 36 anos, ataca a vizinha, Aline dos Santos Viana, de 32 anos, antes de matá-la.

Por volta das 6h20, Aline e o vizinho aparecem juntos no elevador. Os dois descem até a garagem do prédio. Nas imagens é possível ver que ao chegar no térreo Aline vai em direção a sua moto, já Washington fica andando pelo estacionamento observando a mulher.

Em determinado momento ele para atrás da vítima e quando ela se vira é surpreendida com um soco no rosto. Aline cai desacordada. Na sequência, o vigilante arrasta a vítima até a escadaria do prédio. A polícia investiga se houve abuso sexual.

As imagens não mostram, mas a polícia diz que o homem retorna para o seu apartamento, no sétimo andar. Marcas de sangue da escadaria até o apartamento do suspeito também ajudaram a polícia a chegar até o suspeito.

O corpo de Aline foi encontrado momentos depois. Após a chefe da mulher estranhar a ausência dela no trabalho, ela entrou em contato com o marido. Sem saber o que tinha acontecido, ele desceu até o estacionamento do prédio e viu que a moto da esposa ainda estava no local junto com a chave do veículo.

Estranhando a situação, ele chamou o síndico. Ao analisarem as câmeras de monitoramentos, eles viram que a mulher havia descido no elevador junto com o vizinho. O síndico e o marido passaram a percorrer os andares do prédio em busca da mulher e a encontraram já morta na escadaria do primeiro andar.

A Polícia Militar foi chamada e ao perceber a movimentação de policiais, Washington teria ateado fogo em seu apartamento. Com a chegada dos oficiais no imóvel, o vigilante teria se jogado do sétimo andar. Ele morreu no local.

O Corpo de Bombeiros também foi chamado e controlou as chamas do imóvel e nenhum morador do prédio teve ferimentos. 

Ainda segundo a polícia Aline e Washington não tinham nenhuma relação, apenas se conheciam de vista por morarem no mesmo andar.

Familiares do vigilante informaram à polícia que o homem era usuário de drogas. A polícia investiga se no momento do crime ele estava sob efeitos de entorpecentes. 

Aline era casada e deixa duas filhas, uma de sete meses e outra de três anos. O vizinho tinha uma companheira.

Homem que matou vizinha, colocou fogo em apartamento e se jogou só conhecia vítima 'de vista', dizem testemunhas

Vigilante de 36 anos tinha histórico de vício em drogas, segundo familiares. Perícia será realizada no corpo da vítima. Caso ocorreu em São Vicente, no litoral paulista

O homem que matou a vizinha, colocou fogo no apartamento e se jogou do 7º andar em seguida a conhecia a vítima apenas 'de vista', segundo testemunhas informaram à polícia. O crime ocorreu em São Vicente, no litoral de São Paulo. O corpo da mulher foi encontrado pelo próprio marido, e ainda passará por perícia. A vítima, Aline dos Santos Viana, de 32 anos, deixou marido e duas filhas, uma de 7 meses e outra de 3 anos.

O crime aconteceu em um prédio na Rua Silva Teles, no bairro Parque São Vicente, na manhã desta sexta-feira (9). Segundo apurado pelo G1, o homem que a matou, o vigilante de 36 anos Washington Andrade de Jesus, tinha histórico de vício em drogas. A informação foi confirmada à Polícia Civil pela irmã e pela namorada do rapaz.

De acordo com informações do boletim de ocorrência, o vigilante atacou a vizinha no momento em que ela saía para trabalhar, por volta das 6h10, a levando até a escadaria. Imagens de câmeras de monitoramento mostram o momento em que a vítima desceu até a garagem, colocando a chave na moto. Washington, que mora no mesmo andar, desceu em seguida e ficou à espera dela, desferindo um soco contra a vítima, que desmaiou na hora. Ele fez isso sem trocar qualquer palavra com ela.

O marido de Aline relatou na delegacia que percebeu algo estranho quando acordou, por volta das 7h30, com mensagens da chefe da esposa informando que ela não tinha chegado ao trabalho. Preocupado, ele foi até a garagem, encontrando a moto com a chave no mesmo lugar. Ao procurar o síndico, viu imagens das câmeras que mostram o vizinho aparecendo e subindo as escadas.

"Vi que ele subiu pelas escadas, e não pelo elevador. Ao perceber isso, já achei que era um suspeito. Falei para o esposo que ela deveria estar na escadaria, e quando ele chegou lá, se deparou com ela jogada. Foi um susto", descreve ao G1 o síndico, Cláudio Sebastião da Silva.

O corpo dela estava no andar térreo, perto da escadaria. Eles acionaram a Polícia Militar. Como a vítima já estava sem vida, a equipe começou a seguir as pegadas de sangue, e chegou até o apartamento onde o vizinho morava. Os policiais informaram que o rapaz chegou a dizer algumas coisas, mas que eles não conseguiam compreender. Pouco depois, começou a sair fumaça do apartamento, e a equipe ouviu um baque. O homem havia se jogado no 7º andar, e morreu no local.

A Polícia Civil ouviu a irmã de Washington, que informou que os dois se falavam praticamente todos os dias, e que o irmão tinha histórico de vício em cocaína, do qual nunca se recuperou completamente. Apesar disso, alega que nunca havia observado comportamento agressivo nele. Ela também nunca havia sido informada sobre Aline.

A namorada do rapaz também informou que nunca observou comportamento agressivo nele durante os seis meses de relacionamento, e que ele nunca havia mencionado o nome da vítima. Nesse dia, ela não estava no apartamento. A mulher ainda informou que, no dia anterior ao crime, ele havia recebido o salário, e que observou o coração dele acelerado, havendo a possibilidade de ele ter feito uso de drogas.

O Corpo de Bombeiros também foi acionado para atender à ocorrência e conteve o fogo. Segundo a corporação, o incêndio foi de média proporção, e foi necessária a ajuda de equipes de cidades vizinhas. O Instituto Médico Legal (IML) também se dirigiu ao local, e o corpo da vítima passará por perícia. O caso foi registrado como homicídio qualificado no 2º Distrito Policial de São Vicente.

Fonte: https://noticias.uol.com.br/ e https://g1.globo.com/.

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