Vizinhança em alerta
Condição de terreno baldio preocupa condomínio no RJ
Água acumulada em terreno baldio preocupa moradores do condomínio Cidade Jardim, na Barra
Problema começou em fevereiro, dizem vizinhos; construtora afirma fazer manutenção e monitoramento
O acúmlo de água num terreno baldio ao lado do Cidade Jardim, na Barra, tem preocupado moradores do condomínio. O problema persiste desde fevereiro, segundo relatos, e a situação piora sempre que chove.
O condomínio é formado por quatro residenciais, Maayan, Reserva do Parque, Reserva Jardim e Majestic, este ao lado do terreno baldio. A falta de limpeza no local, dizem vizinhos, tem feito com que ratos invadam o prédio mais próximo. Eles temem também a proliferação de mosquitos transmissores de dengue, zika e chicungunha.
O problema já foi relatado à RJZ Cyrela e à Carvalho Hosken, responsáveis pelo terreno. Como não houve solução para o caso, moradores também fizeram reclamação à prefeitura, pelo portal 1746.
Marcelo Dominguez, morador do Cidade Jardim há dois anos, conta que tem insistido em cobrar uma solução.
"Já enviamos inclusive uma carta para as construtoras. No 1746, só temos respostas evasivas. Dizem que abriram um chamado e vão verificar. Ficamos de mãos atadas", diz.
Ana Carolina Gonçalves Tavares, que se mudou para o Cidade Jardim em 2015, diz que já houve proliferação de mosquitos no terreno em anos anteriores. O medo é que o caso se repita.
"O terreno tem manutenção periódica, mas não logo após chuvas. Então, a água se acumula, principalmente quando chove muito. Nos últimos anos, tivemos muitos mosquitos, e a associação de moradores do Cidade Jardim até contratou uma empresa para combatê-los", conta Ana Carolina.
Procurada, a RJZ Cyrela “esclarece que emprega o que há de mais avançado em controle e monitoramento, com utilização de larvicidas químicos, naturais e análise periódica da água”, emitindo relatórios mensais. Já a Carvalho Hosken não respondeu até o fechamento desta edição.
Diretor-geral da Associação Amigos Cidade Jardim (Ascija), Fernando Milanez confirma que recebe laudos periódicos sobre a qualidade da água, além de acompanhar a manutenção no local.
"Eles (as construtoras) têm feito ações como capina e apresentado laudos de uma empresa que faz tratamento para evitar que haja focos de mosquito no terreno", afirma.
Fonte: oglobo.globo.com